- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 38,986
- Gostos Recebidos
- 346
A síntese de execução orçamental, hoje divulgada pelo Ministério das Finanças, confirma uma desaceleração no ritmo de crescimento da despesa, e uma subida das receitas fiscais. O défice do sub-sector Estado está 207,7 milhões acima do valor no mesmo período do ano passado.
Na nota enviada à comunicação social, o Ministério de Teixeira dos Santos salienta que o crescimento da despesa efectiva continua a registar uma "desaceleração consistente desde Junho, que já se cifra em menos 2,3 pontos percentuais face ao verificado naquele mês”.
No acumulado de Janeiro a Setembro, a despesa pública registou um crescimento de 2%. O comunicado refere que este crescimento se situa 0,7 pontos percentuais “abaixo da previsão subjacente ao OE 2010”, que pressuponha uma meta de défice orçamental de 8,3% que foi, no entanto, em Maio endurecida para 7,3%.
As receitas fiscais até Setembro subiram 3,3%, mas as não fiscais caíram 8,6%.
Despesa corrente primária
é a que mais sobe
A despesa corrente primária (sem juros) é a categoria de gastos que mais sobe – 4,6% – embora esteja também em desaceleração, sendo esta subida, face ao ano passado, justificada com transferências para a Segurança Social e para o Serviço Nacional de Saúde.
Já a despesa com juros cai (5,7%), sendo o maior recuo o do investimento público, com as despesas de capital a baixarem 15,8% por comparação com o mesmo período de 2009.
Receita de IVA sobe quase 14%; IRC e IRC continuam em queda
Até ao final de Setembro, a receita fiscal do Estado registou um aumento homólogo de 3,3%.
Esta variação resulta de uma subida de 10,4% nos impostos indirectos (o IVA sobe 13,9% e o imposto sobre veículos aumenta 22,4%), e de uma variação negativa de 5,5% nos directos. IRS e IRC continuam em queda, com uma arrecadação 1,5% e 7,6% inferior, respectivamente, há de um ano. No caso do IRS, a queda é justificada pelo aumento de reembolsos e pelo efeito da introdução do novo regime mensal de transferências para os municípios.
Em face desta evolução, o défice do Subsector Estado cifrava-se no final de Setembro em 9.318 milhões de euros, que representa um aumento de 207,7 milhões de euros face ao período homólogo de 2009.
Considerando a consolidação do subsector Estado com o dos Serviços e Fundos Autónomos, o aumento do défice reduz-se para 5,3 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano (que compara com 121 milhões de euros no mês anterior).
Jornaldenegocios
Na nota enviada à comunicação social, o Ministério de Teixeira dos Santos salienta que o crescimento da despesa efectiva continua a registar uma "desaceleração consistente desde Junho, que já se cifra em menos 2,3 pontos percentuais face ao verificado naquele mês”.
No acumulado de Janeiro a Setembro, a despesa pública registou um crescimento de 2%. O comunicado refere que este crescimento se situa 0,7 pontos percentuais “abaixo da previsão subjacente ao OE 2010”, que pressuponha uma meta de défice orçamental de 8,3% que foi, no entanto, em Maio endurecida para 7,3%.
As receitas fiscais até Setembro subiram 3,3%, mas as não fiscais caíram 8,6%.
Despesa corrente primária
é a que mais sobe
A despesa corrente primária (sem juros) é a categoria de gastos que mais sobe – 4,6% – embora esteja também em desaceleração, sendo esta subida, face ao ano passado, justificada com transferências para a Segurança Social e para o Serviço Nacional de Saúde.
Já a despesa com juros cai (5,7%), sendo o maior recuo o do investimento público, com as despesas de capital a baixarem 15,8% por comparação com o mesmo período de 2009.
Receita de IVA sobe quase 14%; IRC e IRC continuam em queda
Até ao final de Setembro, a receita fiscal do Estado registou um aumento homólogo de 3,3%.
Esta variação resulta de uma subida de 10,4% nos impostos indirectos (o IVA sobe 13,9% e o imposto sobre veículos aumenta 22,4%), e de uma variação negativa de 5,5% nos directos. IRS e IRC continuam em queda, com uma arrecadação 1,5% e 7,6% inferior, respectivamente, há de um ano. No caso do IRS, a queda é justificada pelo aumento de reembolsos e pelo efeito da introdução do novo regime mensal de transferências para os municípios.
Em face desta evolução, o défice do Subsector Estado cifrava-se no final de Setembro em 9.318 milhões de euros, que representa um aumento de 207,7 milhões de euros face ao período homólogo de 2009.
Considerando a consolidação do subsector Estado com o dos Serviços e Fundos Autónomos, o aumento do défice reduz-se para 5,3 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano (que compara com 121 milhões de euros no mês anterior).
Jornaldenegocios