- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 38,984
- Gostos Recebidos
- 345
O bebé que nasceu de uma cesariana de urgência feita após a morte da mãe, atropelada em Madrid, não resistiu aos graves ferimentos e acabou por falecer.
O menino milagre, como chamavam a Mouad, morreu esta madrugada no Hospital de La Paz, em Madrid. O bebé sucumbiu aos graves ferimentos que sofreu quando a mãe foi atropelada mortalmente enquanto passeava na capital espanhola, acompanhada de três amigas.
Ao constatarem a morte de Khadija el Haddad, grávida em fim de tempo, os socorristas realizaram uma cesariana "post mortem" no local em que a jovem mulher de 26 anos foi atropelada. Mouad veio ao mundo num cenário traumático e foi internado em estado grave. Acabou por não resistir aos ferimentos e faleceu na madrugada desta terça-feira.
"Acabou tudo. A última esperança do pai era que o bebé sobrevivesse. É o final mais trágico possível", disse Jaime Agzanay, amigo íntimo de Rachid Jahah, marido e pai das vítimas do atropelamento.
"Entendemos que foi um acidente, que o homem não fez de propósito", disse Jaime Agzanay, ao comentar as palavras da família do condutor que atropelou Khadija, mostrando disponibilidade em ajudar Rachid e a família enlutada.
Rachid, que perdeu a mulher e o filho, foi magnânimo, tanto quanto a situação o permite, ao reagir ao gesto de boa vontade e boa fé da famíla do condutor. "Deixo nas mãos da justiça", disse ao "El País", acrescentando que não quer criminalizar o condutor.
O acidente, ocorrido no passado domingo, abalou bastante o condutor, identificado como Valeriano, de 66 anos. "Estamos muito preocupados com ele. Está a passar por um momento terrível", disse a filha, numa entrevista telefónica ao jornal El País. "Tentamos que não veja as notícias, ouça rádio ou leia jornais", acrescentou.
Segundo a investigação preliminar, o carro seguia a cerca de 50 quilómetros por hora. As três amigas que passeavam com Khadija garantem que atravessaram na passadeira, mas subsistem dúvidas quanto ao local exacto do atropelamento, que vitimou a mulher grávida, que se esvaiu em sangue devido a um ferimento grave que sofreu na cabeça.
JN
O menino milagre, como chamavam a Mouad, morreu esta madrugada no Hospital de La Paz, em Madrid. O bebé sucumbiu aos graves ferimentos que sofreu quando a mãe foi atropelada mortalmente enquanto passeava na capital espanhola, acompanhada de três amigas.
Ao constatarem a morte de Khadija el Haddad, grávida em fim de tempo, os socorristas realizaram uma cesariana "post mortem" no local em que a jovem mulher de 26 anos foi atropelada. Mouad veio ao mundo num cenário traumático e foi internado em estado grave. Acabou por não resistir aos ferimentos e faleceu na madrugada desta terça-feira.
"Acabou tudo. A última esperança do pai era que o bebé sobrevivesse. É o final mais trágico possível", disse Jaime Agzanay, amigo íntimo de Rachid Jahah, marido e pai das vítimas do atropelamento.
"Entendemos que foi um acidente, que o homem não fez de propósito", disse Jaime Agzanay, ao comentar as palavras da família do condutor que atropelou Khadija, mostrando disponibilidade em ajudar Rachid e a família enlutada.
Rachid, que perdeu a mulher e o filho, foi magnânimo, tanto quanto a situação o permite, ao reagir ao gesto de boa vontade e boa fé da famíla do condutor. "Deixo nas mãos da justiça", disse ao "El País", acrescentando que não quer criminalizar o condutor.
O acidente, ocorrido no passado domingo, abalou bastante o condutor, identificado como Valeriano, de 66 anos. "Estamos muito preocupados com ele. Está a passar por um momento terrível", disse a filha, numa entrevista telefónica ao jornal El País. "Tentamos que não veja as notícias, ouça rádio ou leia jornais", acrescentou.
Segundo a investigação preliminar, o carro seguia a cerca de 50 quilómetros por hora. As três amigas que passeavam com Khadija garantem que atravessaram na passadeira, mas subsistem dúvidas quanto ao local exacto do atropelamento, que vitimou a mulher grávida, que se esvaiu em sangue devido a um ferimento grave que sofreu na cabeça.
JN