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O presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, manifestou as suas "objecções" ao compromisso sobre o reforço da disciplina orçamental alcançado esta semana pelos ministros das Finanças da União Europeia, disse hoje, quinta-feira, um porta-voz da instituição.
"Jean-Claude Trichet escreveu uma nota a explicar as suas objecções ao acordo", disse o porta-voz, citado pela agência noticiosa France Presse, confirmando assim uma notícia do Financial Times de que Trichet não estaria satisfeito com o compromisso alcançado, por não incluir sanções automáticas para os países com défices orçamentais excessivos.
O compromisso, resultado de vários meses de negociações, foi concluído esta semana durante a reunião no Luxemburgo dos ministros das Finanças e prevê o princípio de novas sanções contra os países com valores de défice ou de dívida demasiado elevados, que se aplicarão de maneira mais rápida do que actualmente.
Devido a divergências entre os países partidários de uma grande firmeza e do automatismo das sanções, como a Alemanha, e os que defendiam mais flexibilidade, como a França, o acordo foi difícil de obter e só foi possível depois de uma aproximação franco-alemã.
O acordo alcançado já tinha sido fortemente criticado pelo economista chefe do Banco Central Europeu, Juergen Stark, que considerou que este ficou "abaixo as propostas da Comissão."
"Os governos europeus devem agora a tirar lições claras e até duras da crise orçamental", disse Stark ao jornal alemão Die Welt.
JN
"Jean-Claude Trichet escreveu uma nota a explicar as suas objecções ao acordo", disse o porta-voz, citado pela agência noticiosa France Presse, confirmando assim uma notícia do Financial Times de que Trichet não estaria satisfeito com o compromisso alcançado, por não incluir sanções automáticas para os países com défices orçamentais excessivos.
O compromisso, resultado de vários meses de negociações, foi concluído esta semana durante a reunião no Luxemburgo dos ministros das Finanças e prevê o princípio de novas sanções contra os países com valores de défice ou de dívida demasiado elevados, que se aplicarão de maneira mais rápida do que actualmente.
Devido a divergências entre os países partidários de uma grande firmeza e do automatismo das sanções, como a Alemanha, e os que defendiam mais flexibilidade, como a França, o acordo foi difícil de obter e só foi possível depois de uma aproximação franco-alemã.
O acordo alcançado já tinha sido fortemente criticado pelo economista chefe do Banco Central Europeu, Juergen Stark, que considerou que este ficou "abaixo as propostas da Comissão."
"Os governos europeus devem agora a tirar lições claras e até duras da crise orçamental", disse Stark ao jornal alemão Die Welt.
JN