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Juros da dívida agravam-se com emissão de Espanha e França

florindo

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Os juros da dívida das economias periféricas europeias agravaram-se, depois da emissão de dívida espanhola e francesa.
O juro que os investidores exigem para deter obrigações portuguesas com maturidade a 10 anos avança 8,1 pontos base, prolongando a subida que vinha registando esta manhã, depois de Espanha e França terem emitido dívida num valor combinado superior a 12 mil milhões de euros.

Nas obrigações portuguesas com maturidade de cinco anos, a “yield” sobe 10,4 pontos base para 4,525%, enquanto no prazo de dois anos a remuneração das obrigações ascende 8,6 pontos base para 3,210%.

O prémio que os investidores exigem para deter obrigações portuguesas em vez das alemãs, com maturidade a 10 anos, ascende para 335,2 pontos base

“Hoje foi um dia de forte oferta” disse o estratega de obrigações do Deutsche Bank, Mohit Kumar, à Bloomberg. No que diz respeito à emissão espanhola, “os investidores não ficaram muito impressionados”, acrescentou.

O preço das obrigações (que oscila em sentido contrário ao dos juros) das economias periféricas registou um desempenho inferior ao da dívida alemã, com os investidores a recearem que a crise orçamental europeia leve as economias mais frágeis da Europa a reestruturarem o pagamento da dívida e a procurarem a segurança relativa da dívida alemã.

Os juros das obrigações gregas a 10 anos sobem 20,9 pontos base e o seu prémio de risco face à dívida alemã cresce para 679,7 pontos base, enquanto a remuneração da dívida irlandesa com a mesma maturidade avança 10,7 pontos para 6,422%.


Espanha e França emitem mais de 12 mil milhões de euros em obrigações

A Espanha colocou um montante abaixo do máximo previsto, numa emissão de obrigações com maturidade em 2025 e 2032, num valor combinado de 3,85 mil milhões euros. A procura foi equivalente a 1,44 vezes a oferta na emissão de 15 anos.

“A procura parece menor do que em leilões anteriores”, disse o estratega de investimentos em dívida soberana do UniCredit, Chiara Cremonesi, à Bloomberg. “Os investidores vão continuar a monitorizar cuidadosamente a Espanha nos próximos meses”, acrescentou.

França vendeu obrigações com maturidade de dois, três e cinco anos, no valor de 8,5 mil milhões de euros. O Governo de Sarkozy também colocou quase dois mil milhões de euros em activos alternativos.

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