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A justiça belga condenou uma mulher de 26 anos a 30 de prisão por ter cortado fios do paraquedas de uma rival envolvida num triângulo amoroso, que acabaria por morrer após uma queda de 4.000 metros
O caso remonta a Novembro de 2006, quando a arguida Els Clottemans, então com 23 anos, saltou de um Cessna a 4.000 metros de altitude com Els Van Doren, a vítima de 38 anos, e Marcel Somers, o homem com quem as duas mulheres mantinham uma relação amorosa.
Van Doren, casada e mãe de duas filhas, tentou abrir o paraquedas a uma altitude de 1.000 metros, após uma queda em formação com Clottemans e Somers, todos paraquedistas experientes.
O sistema não foi accionado devido a um acto de sabotagem posteriormente comprovado pela justiça belga. Antes do salto, Clottemans tinha cortado vários fios do paraquedas de Van Doren com uma tesoura. O paraquedas de reserva também não abriu.
A queda para a morte ficou registada por uma câmara de vídeo colocada no capacete da vítima, que só deixou de gravar no momento do impacto, num quintal da aldeia flamenga de Opglabbeek.
«Ela tentou fazer tudo para se salvar», declarou o piloto do Cessna, Luc Deijgers, testemunha no caso.
Segundo a acusação, o invulgar homicídio teve como motivo o ciúme de Clottemans em relação a Van Doren. As duas mulheres mantinham um triângulo amoroso com Somers, tendo chegado a pernoitar juntas na casa do amante uma semana antes do salto fatal.
Somers declarou ao tribunal que Clottemans vinha tentando afastar Van Doren, apesar da relação do homem com as duas mulheres ter sido inicialmente consentida pelos três.
A acusação pediu prisão perpétua para Clottemans, mas a justiça belga acabou por considerar como atenuante a juventude e a instabilidade psicológica da arguida. Segundo a lei do país, Clottemans terá que cumprir pelo menos um terço da pena.
sol.sapo.pt
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O caso remonta a Novembro de 2006, quando a arguida Els Clottemans, então com 23 anos, saltou de um Cessna a 4.000 metros de altitude com Els Van Doren, a vítima de 38 anos, e Marcel Somers, o homem com quem as duas mulheres mantinham uma relação amorosa.
Van Doren, casada e mãe de duas filhas, tentou abrir o paraquedas a uma altitude de 1.000 metros, após uma queda em formação com Clottemans e Somers, todos paraquedistas experientes.
O sistema não foi accionado devido a um acto de sabotagem posteriormente comprovado pela justiça belga. Antes do salto, Clottemans tinha cortado vários fios do paraquedas de Van Doren com uma tesoura. O paraquedas de reserva também não abriu.
A queda para a morte ficou registada por uma câmara de vídeo colocada no capacete da vítima, que só deixou de gravar no momento do impacto, num quintal da aldeia flamenga de Opglabbeek.
«Ela tentou fazer tudo para se salvar», declarou o piloto do Cessna, Luc Deijgers, testemunha no caso.
Segundo a acusação, o invulgar homicídio teve como motivo o ciúme de Clottemans em relação a Van Doren. As duas mulheres mantinham um triângulo amoroso com Somers, tendo chegado a pernoitar juntas na casa do amante uma semana antes do salto fatal.
Somers declarou ao tribunal que Clottemans vinha tentando afastar Van Doren, apesar da relação do homem com as duas mulheres ter sido inicialmente consentida pelos três.
A acusação pediu prisão perpétua para Clottemans, mas a justiça belga acabou por considerar como atenuante a juventude e a instabilidade psicológica da arguida. Segundo a lei do país, Clottemans terá que cumprir pelo menos um terço da pena.
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