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A contestação dos condutores espanhóis, sobretudo galegos, ao "complicado" e "caro" sistema de pagamento dominou a primeira semana de cobrança de portagens nas antigas SCUT.
"A portagem mais cara e caótica do Mundo", titulou domingo o diário espanhol "El Mundo", depois de concluir que viajar da Galiza para o Porto implica pagar 77 euros por um percurso de 76 quilómetros.
É que os proprietários de veículos de matrícula estrangeira estão impedidos de optar pelo pós-pagamento de portagens, pelo que têm de comprar ou alugar um dispositivo electrónico que custa 27 euros e obriga a um carregamento mínimo de 50 euros (100 euros para veículos pesados).
Contudo, os dispositivos temporários para matrículas estrangeiras só começaram a ser comercializados no primeiro dia de cobrança de portagens e apenas em duas áreas de serviço, tendo-se registado várias rupturas de stock, que obrigaram muitos espanhóis a passar nos pórticos sem dispositivo.
A contestação dos "hermanos" espanhóis levou mesmo o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Carlos Lage, a pedir quinta feira ao Governo que simplifique o pagamento de portagens nas SCUT aos galegos, em nome das boas relações com a Galiza.
Esta primeira semana foi dominada também por queixas dos condutores à escassez de postos de venda de identificadores da Via Verde, preferidos pela maioria dos condutores, dado que os que estão a ser comercializados pelos CTT ainda não podem ser usados nas restantes autoestradas.
A incapacidade da Via Verde de dar resposta atempada à grande procura de identificadores teve reflexo também nos pedidos de isenções e descontos, o que levou a empresa a permitir que os clientes fizessem prova documental no prazo de 60 dias, desde que o pedido fosse formalizado na Internet.
Contudo, a área de clientes do site da Via Verde esteve grande parte da semana inacessível, alegadamente por "saturação" resultante da enorme procura, o que impediu muitos condutores de exercerem o direito às isenções.
Quarta feira, no parlamento, o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, reconheceu a "complexidade" do processo de pagamento, mas defendeu que "é um sistema claro e que introduz equidade".
António Mendonça disse que até esse dia tinham sido vendidos 70 mil identificadores, tendo 30 mil condutores pedido isenção.
O ministro revelou ainda que logo no dia 15 "cerca de 60% dos veículos efectuaram os seus pagamentos", o que considerou ser um "número extremamente significativo para o primeiro dia" de portagens.
JN
"A portagem mais cara e caótica do Mundo", titulou domingo o diário espanhol "El Mundo", depois de concluir que viajar da Galiza para o Porto implica pagar 77 euros por um percurso de 76 quilómetros.
É que os proprietários de veículos de matrícula estrangeira estão impedidos de optar pelo pós-pagamento de portagens, pelo que têm de comprar ou alugar um dispositivo electrónico que custa 27 euros e obriga a um carregamento mínimo de 50 euros (100 euros para veículos pesados).
Contudo, os dispositivos temporários para matrículas estrangeiras só começaram a ser comercializados no primeiro dia de cobrança de portagens e apenas em duas áreas de serviço, tendo-se registado várias rupturas de stock, que obrigaram muitos espanhóis a passar nos pórticos sem dispositivo.
A contestação dos "hermanos" espanhóis levou mesmo o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Carlos Lage, a pedir quinta feira ao Governo que simplifique o pagamento de portagens nas SCUT aos galegos, em nome das boas relações com a Galiza.
Esta primeira semana foi dominada também por queixas dos condutores à escassez de postos de venda de identificadores da Via Verde, preferidos pela maioria dos condutores, dado que os que estão a ser comercializados pelos CTT ainda não podem ser usados nas restantes autoestradas.
A incapacidade da Via Verde de dar resposta atempada à grande procura de identificadores teve reflexo também nos pedidos de isenções e descontos, o que levou a empresa a permitir que os clientes fizessem prova documental no prazo de 60 dias, desde que o pedido fosse formalizado na Internet.
Contudo, a área de clientes do site da Via Verde esteve grande parte da semana inacessível, alegadamente por "saturação" resultante da enorme procura, o que impediu muitos condutores de exercerem o direito às isenções.
Quarta feira, no parlamento, o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, reconheceu a "complexidade" do processo de pagamento, mas defendeu que "é um sistema claro e que introduz equidade".
António Mendonça disse que até esse dia tinham sido vendidos 70 mil identificadores, tendo 30 mil condutores pedido isenção.
O ministro revelou ainda que logo no dia 15 "cerca de 60% dos veículos efectuaram os seus pagamentos", o que considerou ser um "número extremamente significativo para o primeiro dia" de portagens.
JN