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O Governo francês passou à ofensiva e levantou o bloqueio da principal refinaria da região parisiense, ocupada nos últimos dez dias por grevistas, que protestam contra o projecto de reforma das pensões.
A intervenção para desbloquear a refinaria de Grandpuits, seguiu-se a uma ordem de requisição de pessoal.
O objectivo é "disponibilizar os 'stocks' de combustível desta refinaria para responder às necessidades da população da região de Ile-de-France", indicou o Ministério do Interior francês.
O coordenador do sindicato CGT (um dos maiores de França) do grupo Total, Charles Foulard, denunciou um "entrave ao direito à greve" que vai criar, na sua opinião, um "choque eléctrico".
Com a greve das refinarias e o bloqueio dos depósitos de combustível, cerca de um quinto das estações de serviço continuavam hoje, sexta-feira, sem reabastecimento, disse o ministro da Ecologia e da Energia francês, Jean-Louis Borloo.
O projecto, que prevê alterar a idade mínima de reforma de 60 para 62 anos, é votado hoje, sexta-feira, no Senado.
O texto foi já adotado pela Assembleia Nacional e o voto final pelo parlamento decorrerá na próxima semana, depois de um acordo das duas câmara sobre um texto definitivo, disse o ministro do Trabalho, Eric Woerth.
Os sindicatos recusam baixar os braços e convocaram já dois novos dias de mobilização geral: 28 de Outubro e 6 de Novembro.
JN
A intervenção para desbloquear a refinaria de Grandpuits, seguiu-se a uma ordem de requisição de pessoal.
O objectivo é "disponibilizar os 'stocks' de combustível desta refinaria para responder às necessidades da população da região de Ile-de-France", indicou o Ministério do Interior francês.
O coordenador do sindicato CGT (um dos maiores de França) do grupo Total, Charles Foulard, denunciou um "entrave ao direito à greve" que vai criar, na sua opinião, um "choque eléctrico".
Com a greve das refinarias e o bloqueio dos depósitos de combustível, cerca de um quinto das estações de serviço continuavam hoje, sexta-feira, sem reabastecimento, disse o ministro da Ecologia e da Energia francês, Jean-Louis Borloo.
O projecto, que prevê alterar a idade mínima de reforma de 60 para 62 anos, é votado hoje, sexta-feira, no Senado.
O texto foi já adotado pela Assembleia Nacional e o voto final pelo parlamento decorrerá na próxima semana, depois de um acordo das duas câmara sobre um texto definitivo, disse o ministro do Trabalho, Eric Woerth.
Os sindicatos recusam baixar os braços e convocaram já dois novos dias de mobilização geral: 28 de Outubro e 6 de Novembro.
JN
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