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A Al-Jazeera revelou hoje, sexta-feira, os ficheiros secretos sobre a guerra do Iraque que o site "Wikileaks" anunciou para amanhã.
Num comunicado enviado à agência AFP, a estação televisiva árabe revela que os documentos secretos que virão a público vão incluir o "encobrimento" de práticas de tortura de civis iraquianos e a morte de civis em postos de controlo.
Os ficheiros secretos compreendem um período entre Janeiro de 2004 a 31 de Dezembro de 2009.
"Apesar de um dos objectivos da guerra do Iraque foi o encerrar dos centros de tortura de Saddam Hussein. Os documentos do Wikileaks mostram numerosos casos de tortura e abuso de prisioneiros iraquianos por polícias e soldados iraquianos. Mais, revelam que os EUA estavam ao corrente da tortura autorizada pelo Estado [iraquiano] mas ordenou às tropas para não intervir."
Os documentos do WikiLeaks, citados pela Al-Jazeera, revelam ainda que o exército norte-americano "ocultou casos de tortura nas prisões iraquianas" e que existirão relatórios norte-americanos que implicam o primeiro ministro iraquiano em funções, Nuri al Maliki, na formação de "equipas encarregadas de realizar torturas e matanças".
A informação adiantada pela Al-Jazeera assegura que "o número de mortos civis é muito maior ao que se estipula oficialmente".
Segundo os documentos revelados pelo "Wikileaks", via Al-Jazeera, a revelação que,desde a invasão americana do Iraque, em Março de 2003 até ao final de 2009, morreram 109 mil iraquianos, 63% dos quais são civis, diz a AFP.
Serão ainda revelados novos casos de tiroteios contra civis americanos em que está envolvida a Blackwater, a empresa privada de segurança Blackwater.
O Pentágono, que divulgou há cerca de uma semana ter mobilizado 120 pessoas para avaliar as possíveis consequências da divulgação destes documentos, pediu segunda-feira aos meios de comunicação social para não fazerem eco dos documentos que venham a ser divulgados pelo site.
O site Wikileaks, lançado em 2006, tornou-se conhecido do grande público, quando difundiu em finais de Julho 77 mil documentos secretos e pormenorizados sobre a guerra no Afeganistão, provocando a fúria do Pentágono.
JN
Num comunicado enviado à agência AFP, a estação televisiva árabe revela que os documentos secretos que virão a público vão incluir o "encobrimento" de práticas de tortura de civis iraquianos e a morte de civis em postos de controlo.
Os ficheiros secretos compreendem um período entre Janeiro de 2004 a 31 de Dezembro de 2009.
"Apesar de um dos objectivos da guerra do Iraque foi o encerrar dos centros de tortura de Saddam Hussein. Os documentos do Wikileaks mostram numerosos casos de tortura e abuso de prisioneiros iraquianos por polícias e soldados iraquianos. Mais, revelam que os EUA estavam ao corrente da tortura autorizada pelo Estado [iraquiano] mas ordenou às tropas para não intervir."
Os documentos do WikiLeaks, citados pela Al-Jazeera, revelam ainda que o exército norte-americano "ocultou casos de tortura nas prisões iraquianas" e que existirão relatórios norte-americanos que implicam o primeiro ministro iraquiano em funções, Nuri al Maliki, na formação de "equipas encarregadas de realizar torturas e matanças".
A informação adiantada pela Al-Jazeera assegura que "o número de mortos civis é muito maior ao que se estipula oficialmente".
Segundo os documentos revelados pelo "Wikileaks", via Al-Jazeera, a revelação que,desde a invasão americana do Iraque, em Março de 2003 até ao final de 2009, morreram 109 mil iraquianos, 63% dos quais são civis, diz a AFP.
Serão ainda revelados novos casos de tiroteios contra civis americanos em que está envolvida a Blackwater, a empresa privada de segurança Blackwater.
O Pentágono, que divulgou há cerca de uma semana ter mobilizado 120 pessoas para avaliar as possíveis consequências da divulgação destes documentos, pediu segunda-feira aos meios de comunicação social para não fazerem eco dos documentos que venham a ser divulgados pelo site.
O site Wikileaks, lançado em 2006, tornou-se conhecido do grande público, quando difundiu em finais de Julho 77 mil documentos secretos e pormenorizados sobre a guerra no Afeganistão, provocando a fúria do Pentágono.
JN