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Gastronomia, conferências, esplanadas, bares e uma discoteca são alguns dos projectos que vão ajudar a requalificar o Mercado da Ribeira, em Lisboa. O espaço foi concessionado à revista Time Out, que arrisca, pela primeira vez, sair da simples versão do papel.
Conciliar o tradicional, o genuíno e de qualidade com a modernidade e o lado "cool" da cidade, é um dos objectivos do projecto que a Time Out pretende levar adiante e concluir até princípios de 2012, com a assinatura dos arquitectos Aires Mateus.
João Cepeda, director da revista semanal de cultura e lazer da cidade de Lisboa, revelou ontem, na apresentação do projecto, que tenciona "misturar ambientes" e que cada espaço será preparado para estar em constante mutação, para receber "o melhor que a cidade tem para mostrar". Ao todo, serão investidos mais de quatro milhões de euros, a que se junta uma renda mensal de 12 mil euros.
No primeiro piso do Mercado da Ribeira, uma área com cerca de 5500 metros quadrados, e na metade da nave Oeste do rés-do-chão, vão surgir como espaços-âncora um restaurante, bar/discoteca, espaços multiusos, uma academia, um centro de degustação, galeria, lojas e esplanadas.
"Esta proposta é absolutamente extraordinária e vem ao encontro do que a Câmara pretendia", frisou José Sá Fernandes, vereador que tutela os mercados da cidade. "Os mercados de Lisboa têm história, percursos diferentes, mas sentimos que não andam bem, têm decaído. Era preciso novas ideias. Este (o da Ribeira) é o mercado dos mercados, o que tem mais história, merecia uma atenção especial", afirmou.
"O que é aliciante neste projecto é que vai ter novas funções e dinamismo. Será uma referência internacional, ao nível de mercados como o de Madrid ou de Londres", argumentou, por seu turno, o presidente António Costa, acrescentando que o Mercado da Ribeira "é um valor sólido com mais de um século".
Na apresentação de ontem, que decorreu em pleno Mercado da Ribeira, na área que será requalificada, António Costa frisou que "não há nada mais difícil do que mudar as coisas", devido ao carácter conservador dos portugueses, mas avisou que "sem mudanças o declínio será inevitável". Para o autarca, o futuro passa pelos mercados, por entender que "o modelo centro comercial está esgotado, pelo menos nas cidades".
João Cepeda confessou que não receia a nova aventura, ainda mais em tempos de crise. "Também muitos não acreditavam no sucesso da revista e ela está a crescer", disse. Explicou que a revista já concilia a cultura e o lazer. "Sabemos quais são os gostos das pessoas. Estamos atentos às tendências, que estão sempre a mudar e podemos antecipá-las", rematou.
JN
Conciliar o tradicional, o genuíno e de qualidade com a modernidade e o lado "cool" da cidade, é um dos objectivos do projecto que a Time Out pretende levar adiante e concluir até princípios de 2012, com a assinatura dos arquitectos Aires Mateus.
João Cepeda, director da revista semanal de cultura e lazer da cidade de Lisboa, revelou ontem, na apresentação do projecto, que tenciona "misturar ambientes" e que cada espaço será preparado para estar em constante mutação, para receber "o melhor que a cidade tem para mostrar". Ao todo, serão investidos mais de quatro milhões de euros, a que se junta uma renda mensal de 12 mil euros.
No primeiro piso do Mercado da Ribeira, uma área com cerca de 5500 metros quadrados, e na metade da nave Oeste do rés-do-chão, vão surgir como espaços-âncora um restaurante, bar/discoteca, espaços multiusos, uma academia, um centro de degustação, galeria, lojas e esplanadas.
"Esta proposta é absolutamente extraordinária e vem ao encontro do que a Câmara pretendia", frisou José Sá Fernandes, vereador que tutela os mercados da cidade. "Os mercados de Lisboa têm história, percursos diferentes, mas sentimos que não andam bem, têm decaído. Era preciso novas ideias. Este (o da Ribeira) é o mercado dos mercados, o que tem mais história, merecia uma atenção especial", afirmou.
"O que é aliciante neste projecto é que vai ter novas funções e dinamismo. Será uma referência internacional, ao nível de mercados como o de Madrid ou de Londres", argumentou, por seu turno, o presidente António Costa, acrescentando que o Mercado da Ribeira "é um valor sólido com mais de um século".
Na apresentação de ontem, que decorreu em pleno Mercado da Ribeira, na área que será requalificada, António Costa frisou que "não há nada mais difícil do que mudar as coisas", devido ao carácter conservador dos portugueses, mas avisou que "sem mudanças o declínio será inevitável". Para o autarca, o futuro passa pelos mercados, por entender que "o modelo centro comercial está esgotado, pelo menos nas cidades".
João Cepeda confessou que não receia a nova aventura, ainda mais em tempos de crise. "Também muitos não acreditavam no sucesso da revista e ela está a crescer", disse. Explicou que a revista já concilia a cultura e o lazer. "Sabemos quais são os gostos das pessoas. Estamos atentos às tendências, que estão sempre a mudar e podemos antecipá-las", rematou.
JN