• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Sem garantias de indemnização pela demolição das esplanadas

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,984
Gostos Recebidos
345
A Câmara do Porto admitiu, ontem, sexta-feira, aos comerciantes de Parada Leitão que tem responsabilidades no caso das esplanadas, mas não deixou garantias de que vai assumir as despesas com a demolição das estruturas, ordenada pelo Igespar.

Na reunião, a Autarquia pediu aos proprietários dos cinco estabelecimentos que instalaram as esplanadas na Praça de Parada Leitão que fizessem um levantamento das despesas com a estrutura e entregassem um dossiê para, em conjunto, encontrarem uma solução e apresentarem uma proposta ao Igespar (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico), revelou o Gabinete de Comunicação e Imagem da Câmara.

Não foi assumido qualquer compromisso de reembolso ou indemnização por parte da Câmara, mas os proprietários ficaram com a ideia que a Autarquia arcaria com as despesas.

"Ficou assente que a Câmara é a principal responsável e depreende-se que, se nos estão a pedir um levantamento das despesas, é para nos reembolsar", referiu, ao JN, Edgar Gonçalves, um dos sócios do Café Âncora D'Ouro, conhecido como "Piolho".

O responsável adiantou que, na reunião, foi avançada a possibilidade de reaproveitar os materiais a demolir de forma a minimizar o prejuízo. Os comerciantes dos cafés "Âncora D'Ouro", "O mais Velho" e "Universidade", da gelataria Cremosi e do restaurante Irene Jardim investiram cerca de 250 mil euros na construção das esplanadas.

A estrutura, em ferro e vidro, projectada pelo arquitecto Rui Barros Silva, foi aprovada pelos serviços de Urbanismo sem que o Igespar fosse ouvido, apesar de estar implantada na área de protecção das igrejas do Carmo e das Carmelitas.

Apesar da Oposição ter levantado dúvidas sobre a construção em Janeiro, a consulta ao Igespar só veio a acontecer em Março, já com as esplanadas praticamente concluídas.

Em Julho, o Instituto pronunciou-se contra as características daquelas esplanadas, defendendo que deveriam ser de recolha e desmontagem rápida. No passado dia 11, a Direcção Regional de Cultura do Norte confirmou a decisão, emitindo um parecer desfavorável definiftivo às esplanadas.

JN
 
Topo