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À procura de uma aventura e de aprender novo idioma

florindo

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Incentivados pela experiência da mãe - que nos anos 80 foi estudante AFS nos Estados Unidos - Francisco, 18 anos, e Rita Azevedo e Silva, 16, cedo decidiram que também queriam partir à "aventura" para um país desconhecido.

Francisco esteve no ano passado em Jicín, na República Checa, Rita partiu no início de Setembro para a Sicília, Itália, o seu "país de sonho", que escolheu por querer seguir artes e por entender que tem muito para lhe mostrar em termos culturais. Não a assusta o facto de ainda dominar mal o Italiano e, muito antes de partir, já tinha adicionado as suas novas "irmãs" no facebook e habituou-se a falar-lhes através da Internet, com a ajuda do tradutor do Google.

Ambos escolheram destinos com línguas que não conheciam, o que, para a mãe, é uma vantagem. Francisco diz mesmo que aprender "uma língua nova" foi o principal ganho da sua estadia e admite que lhe poderá vir a ser útil, visto que quer estudar Medicina e na República Checa há duas faculdades internacionais.

Do que mais sentiu falta foi do mar e o que mais lhe custou suportar foi o frio e a neve. Dos 10 meses que lá esteve, seis foram de neve e chegou a apanhar 23 graus negativos. Mas na bagagem trouxe "milhões" de amigos e várias experiências novas, algumas que até gostava de fazer vingar em casa, como o facto de os checos descalçarem os sapatos com que andam na rua sempre que chegam a casa ou ao trabalho.

Francisco também se surpreendeu com o facto de os checos serem "exigentes e muito mais aplicados no estudo" e das raparigas serem muito "desinibidas" com os rapazes.

Reconhece que regressou diferente. "Mudei a forma como olho para as pessoas, sou muito mais aberto em relação aos outros e não sou tão crítico".

Com Francisco na República Checa, a mãe e Rita decidiram ser família de acolhimento e receberam em casa Essi, uma finlandesa de 17 anos. Uma experiência "muito interessante", diz Paula Lauer, que recomenda a todos sem medo dos custos. "Mais uma pessoa em casa não se sente".

JN
 
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