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Imobiliária reclama shopping na Pícua

florindo

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A sociedade imobiliária Espaço Urbano, dona do terreno na Quinta da Pícua, Maia, para onde estava prevista a instalação de um centro comercial, contesta a decisão da Câmara de reduzir a área comercial para menos de um terço, inviabilizando o shopping.

O corte na dimensão da futura superfície comercial foi decidido em Abril pelo Município maiato, receando que a construção de um shopping pudesse arruinar o negócio do comércio tradicional e conduzir ao fecho de lojas de rua na zona de Águas Santas.

Então, o presidente Bragança Fernandes defendeu que a criação de um supermercado, em vez de um centro comercial, serviria melhor a comunidade local e não causaria mossa nos seis supermercados de média e de grande dimensão existentes já na freguesia.

No entanto, a imobiliária Espaço Urbano discorda da opção municipal e contestou a diminuição da área comercial de 9800 metros quadrados para 1998 no período de consulta pública do plano de pormenor para a quinta.

Entende que esta redução "elimina a possibilidade de se constituir uma âncora local à instalação de habitação", para além de deixar um dos futuros blocos habitacionais expostos a "um nível superior" ao aceitável de ruído, como pode ler-se no relatório de análise às participações no período de debate público. Assim, a empresa reclama uma mudança de posição da Câmara, mantendo a área comercial inalterada de modo a permitir a instalação do shopping.

Os argumentos da Espaço Urbano não convenceram a Autarquia, que aprovou o plano com área comercial reduzida e aguarda apenas a publicação em Diário da República (entrará em vigor quando for publicado).

No relatório a que o JN teve acesso, os serviços municipais explicam que foram considerados os prós e os contras e concluíram que a abertura de um centro comercial naquele local teria um impacto negativo ao nível da circulação viária, mas sobretudo no comércio tradicional. "A preocupação recaiu sobre os postos de trabalho que poderiam ser fechados face ao impacto da superfície comercial", refere-se no documento.

Quanto ao ruído, a Autarquia sublinha que serão executadas pequenas elevações em terra com vegetação que têm efeito semelhante às barreiras acústicas.

JN
 
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