Rotertinho
GF Ouro
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Loures: Depois dos golpes fatais foi atirado de um muro com três metros
Morto à facada em guerra de gangs
O cerco a Fábio Silvestre estava já montado, anteontem à noite, em Santo António dos Cavaleiros, Loures, mesmo às portas de Lisboa. O grupo de dez encapuzados aguardava a sua passagem pelas 22h30 junto à associação de moradores. Apesar dos seus mais de 80 quilos, foi atirado ao chão, e um dos encapuzados acabou por o matar, com quatro facadas.
Pertencente a um gang rival, a vítima, de 29 anos, teve morte imediata. Até ontem à noite ninguém tinha sido detido. O grupo está a monte.
As rivalidades entre os dois grupos pioraram há duas semanas, quando vítima e agressores se encontraram numa festa. Após uma acesa troca de palavras, Fábio terá esfaqueado um rival. "A partir desse dia o destino do Fábio ficou traçado", assumem amigos, inconsoláveis.
Rápido os avisos de vingança soaram bem alto. Foi perseguido e várias vezes ameaçado de morte. Pai de um menino de dois anos e actualmente desempregado e a viver com a mãe, Fábio acabou por ser vítima de um ajuste de contas. Depois de morto, foi atirado de um muro com cerca de três metros. Ontem de manhã, as marcas de sangue eram ainda visíveis.
Anteontem à noite, vários agentes da PSP estiveram no local a fazer um perímetro de segurança, mas a investigação do caso está agora a cargo da Polícia Judiciária de Lisboa, que trabalha numa luta contra o tempo para encontrar o grupo de homicidas.
"O Fábio nunca fez mal a ninguém. Gostava de frequentar os cafés, mas não se metia em grandes confusões", disse ao CM um amigo, que pediu anonimato. "A guerra começou há 15 dias, quando se meteu numa discussão com um grupo grande, que anda normalmente armado com facas e pistolas, e agrediu um deles. Foi o mal dele. O meu amigo deixou-nos cedo demais", continuou.
Contactados pelo CM, os familiares de Fábio Silvestre recusaram-se a prestar declarações.
HOMENAGEM NO FACEBOOK REFERE "GUERRA"
A notícia do assassinato de Fábio Silvestre espalhou-se em poucas horas por Santo António de Cavaleiros e pelo seu grupo de amigos, que não quiseram deixar de lhe prestar homenagem na rede social Facebook. Um deles faz mesmo alusão a eventuais desavenças como causa da morte do amigo. "F...... para estas guerras. RIP meu irmão. Abraço Fábio ‘Da City’", escreve-se num perfil daquela rede social. Outra das 86 pessoas que Fábio Silvestre tem na sua lista de amigos escreve: "RIP Fábio. Mais uns maus momentos em Santo António dos Cavaleiros." Na página pessoal de Fábio, este diz estar solteiro e à procura de amizades, destacando a escola local, onde estudou até 1999. Fábio Silvestre tem ainda na sua página seis fotografias, algumas das quais na companhia do filho, de apenas dois anos.
FAMILIARES E AMIGOS CHORAM MORTE DE FÁBIO
Familiares e amigos de Fábio Silvestre estavam ontem inconsoláveis com a morte do homem de 29 anos. A mãe, funcionária de um infantário, não queria falar sobre o homicídio, e os amigos revoltavam-se perante qualquer pergunta sobre o passado da vítima. Fábio Silvestre foi criado desde a nascença em Santo António dos Cavaleiros, onde concluiu o 9º ano de escolaridade. Ninguém sabe ao certo em que áreas Fábio trabalhou. Sabe-se apenas que actualmente não tinha qualquer ocupação profissional.
Correio da Manhã
Morto à facada em guerra de gangs
O cerco a Fábio Silvestre estava já montado, anteontem à noite, em Santo António dos Cavaleiros, Loures, mesmo às portas de Lisboa. O grupo de dez encapuzados aguardava a sua passagem pelas 22h30 junto à associação de moradores. Apesar dos seus mais de 80 quilos, foi atirado ao chão, e um dos encapuzados acabou por o matar, com quatro facadas.
Pertencente a um gang rival, a vítima, de 29 anos, teve morte imediata. Até ontem à noite ninguém tinha sido detido. O grupo está a monte.
As rivalidades entre os dois grupos pioraram há duas semanas, quando vítima e agressores se encontraram numa festa. Após uma acesa troca de palavras, Fábio terá esfaqueado um rival. "A partir desse dia o destino do Fábio ficou traçado", assumem amigos, inconsoláveis.
Rápido os avisos de vingança soaram bem alto. Foi perseguido e várias vezes ameaçado de morte. Pai de um menino de dois anos e actualmente desempregado e a viver com a mãe, Fábio acabou por ser vítima de um ajuste de contas. Depois de morto, foi atirado de um muro com cerca de três metros. Ontem de manhã, as marcas de sangue eram ainda visíveis.
Anteontem à noite, vários agentes da PSP estiveram no local a fazer um perímetro de segurança, mas a investigação do caso está agora a cargo da Polícia Judiciária de Lisboa, que trabalha numa luta contra o tempo para encontrar o grupo de homicidas.
"O Fábio nunca fez mal a ninguém. Gostava de frequentar os cafés, mas não se metia em grandes confusões", disse ao CM um amigo, que pediu anonimato. "A guerra começou há 15 dias, quando se meteu numa discussão com um grupo grande, que anda normalmente armado com facas e pistolas, e agrediu um deles. Foi o mal dele. O meu amigo deixou-nos cedo demais", continuou.
Contactados pelo CM, os familiares de Fábio Silvestre recusaram-se a prestar declarações.
HOMENAGEM NO FACEBOOK REFERE "GUERRA"
A notícia do assassinato de Fábio Silvestre espalhou-se em poucas horas por Santo António de Cavaleiros e pelo seu grupo de amigos, que não quiseram deixar de lhe prestar homenagem na rede social Facebook. Um deles faz mesmo alusão a eventuais desavenças como causa da morte do amigo. "F...... para estas guerras. RIP meu irmão. Abraço Fábio ‘Da City’", escreve-se num perfil daquela rede social. Outra das 86 pessoas que Fábio Silvestre tem na sua lista de amigos escreve: "RIP Fábio. Mais uns maus momentos em Santo António dos Cavaleiros." Na página pessoal de Fábio, este diz estar solteiro e à procura de amizades, destacando a escola local, onde estudou até 1999. Fábio Silvestre tem ainda na sua página seis fotografias, algumas das quais na companhia do filho, de apenas dois anos.
FAMILIARES E AMIGOS CHORAM MORTE DE FÁBIO
Familiares e amigos de Fábio Silvestre estavam ontem inconsoláveis com a morte do homem de 29 anos. A mãe, funcionária de um infantário, não queria falar sobre o homicídio, e os amigos revoltavam-se perante qualquer pergunta sobre o passado da vítima. Fábio Silvestre foi criado desde a nascença em Santo António dos Cavaleiros, onde concluiu o 9º ano de escolaridade. Ninguém sabe ao certo em que áreas Fábio trabalhou. Sabe-se apenas que actualmente não tinha qualquer ocupação profissional.
Correio da Manhã
