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Câmara de Vieira do Minho insiste na luta para evitar fecho nocturno do SAP

florindo

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Out 11, 2006
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O presidente da Câmara de Vieira do Minho avisou hoje, segunda-feira, o Ministério da Saúde de que admite recorrer a novas manifestações e aos tribunais para evitar o fecho noturno da Urgência do Serviço de Atendimento Permanente.

O socialista Jorge Dantas adiantou, durante a manifestação popular hoje, segunda-feira, realizada na Praça do Município, que se a Administração Regional de Saúde do Norte não desistir de querer fechar à noite o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) a Câmara usará de todos os meios ao seu alcance - incluindo a realização de manifestações no Porto -, para lutar contra a medida.

A manifestação, convocada por todos os órgãos municipais, contou com as presenças do presidente da Assembleia Municipal, António Ramalho, do autarca de Terras de Bouro, Joaquim Cracel, do PS, e dos deputados Pedro Soares, do BE, e Agostinho Lopes, do PCP.

Jorge Dantas passou em revista as principais razões para que o SAP se mantenha em horário integral no concelho, a começar pelo facto de muitos utentes, residentes em aldeias serranas, estarem a 45 minutos de distância da vila, tempo que duplicará se tiverem de ir para Braga em caso de doença.

Recordou que o SAP em causa serve 17 mil pessoas dos concelhos de Vieira do Minho, Terras de Bouro e Montalegre, a maioria das quais idosos que necessitam de cuidados médicos imediatos e não dispõem de meios de transporte próprios.

No mesmo sentido se pronunciou o presidente de Terras de Bouro, o qual lembrou que os habitantes da serra do Gerês já não dispõem do serviço de urgência à noite, pelo que se deslocavam ao de Vieira do Minho, o concelho limítrofe.

Se o SAP fechar também, aqui, os munícipes de Terras de Bouro - vincou Joaquim Cracel - ficarão também a mais de uma hora de distância da Urgência de Braga, já que sofrem do mesmo problema de falta de acessos rodoviários modernos.

A posição da Câmara de Vieira do Minho foi reforçada sábado à noite, no Congresso Distrital de Braga do PS, que aprovou uma recomendação política em que é feita a defesa do Serviço de Atendimento Permanente.

No texto diz-se que "Vieira do Minho é um concelho montanhoso, com uma matriz produtiva essencialmente rural, uma população envelhecida, povoamento disperso e um clima rigoroso".

Assinala-se que "as estradas são as mesmas de há muitos anos, e que o tempo de viagem entre Vieira e suas freguesias até Braga é o mesmo de sempre, é demasiado tempo para situações de urgência".

O documento lembra ainda "o facto de estarem em curso duas grandes obras de interesse nacional (nas barragens de Venda Nova III e Salamonde II da EDP), as quais assegurarão a presença em permanência no concelho de uma média de 1500 trabalhadores em regime de trabalho ininterrupto ao longo de um período nunca inferior a oito anos".

JN
 
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