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O CDS anunciou hoje que irá requerer a apreciação parlamentar do decreto do Governo que corta no abono de família, tendo como objectivo fundamental repor este benefício social a famílias com rendimentos entre os 629 e 1050 euros.
A posição dos democratas-cristãos foi transmitida aos jornalistas pelo líder parlamentar, Pedro Mota Soares, que acusou o Governo de ter uma "política anti-social" ao retirar o abono de família a agregados com escassos rendimentos mensais.
"Retirar o abono de família a pessoas que recebem 629 euros por mês é algo que demonstra uma política anti- social, anti-família e anti- natalidade. Para o CDS é fundamental que, quem tem filhos em idade escolar e recebe pouco, possa ter um complemento por parte do Estado, que o é o abono de família", contrapôs Pedro Mota Soares.
Pedro Mota Soares disse mesmo não compreender "como é que um Governo que tantas vezes enche a boca com o Estado social adopta medidas como esta, ou como outra que retira o 13º mês às pessoas mais pobres, que recebem abaixo do salário mínimo e que têm filhos em idade escolar". Esta medida foi criada por um Governo que teve a influência do CDS, com António Bagão Félix, e destina-se a dar um pouco mais a quem tem muito pouco, mas agora o PS prepara-se para retirar", disse, antes de garantir que o Estado Português tem condições para continuar a atribuir este benefício social.
"Bastava o Governo dar um pouco menos às empresas públicas e já era possível dar um pouco mais a quem precisa, porque recebe muito pouco", frisou Pedro Mota Soares.
Interrogado sobre quanto custa manter o abono de família para este escalão de rendimento, o líder parlamentar do CDS disse que a parte relativa ao quarto escalão "tem um impacto reduzido".
"Estamos a falar de pouco mais de 100 milhões de euros", acrescentou.
Diário Digital / Lusa
A posição dos democratas-cristãos foi transmitida aos jornalistas pelo líder parlamentar, Pedro Mota Soares, que acusou o Governo de ter uma "política anti-social" ao retirar o abono de família a agregados com escassos rendimentos mensais.
"Retirar o abono de família a pessoas que recebem 629 euros por mês é algo que demonstra uma política anti- social, anti-família e anti- natalidade. Para o CDS é fundamental que, quem tem filhos em idade escolar e recebe pouco, possa ter um complemento por parte do Estado, que o é o abono de família", contrapôs Pedro Mota Soares.
Pedro Mota Soares disse mesmo não compreender "como é que um Governo que tantas vezes enche a boca com o Estado social adopta medidas como esta, ou como outra que retira o 13º mês às pessoas mais pobres, que recebem abaixo do salário mínimo e que têm filhos em idade escolar". Esta medida foi criada por um Governo que teve a influência do CDS, com António Bagão Félix, e destina-se a dar um pouco mais a quem tem muito pouco, mas agora o PS prepara-se para retirar", disse, antes de garantir que o Estado Português tem condições para continuar a atribuir este benefício social.
"Bastava o Governo dar um pouco menos às empresas públicas e já era possível dar um pouco mais a quem precisa, porque recebe muito pouco", frisou Pedro Mota Soares.
Interrogado sobre quanto custa manter o abono de família para este escalão de rendimento, o líder parlamentar do CDS disse que a parte relativa ao quarto escalão "tem um impacto reduzido".
"Estamos a falar de pouco mais de 100 milhões de euros", acrescentou.
Diário Digital / Lusa