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Os especialistas da Unidade Técnica de Apoio Orçamental consideram que o Governo não teve em conta na proposta de Orçamento do Estado para 2011 "os muito prováveis efeitos recessivos" das medidas de austeridade aprovadas em Setembro.
Os técnicos da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) sublinham que "a proposta de OE 2011 não parece ter levado integralmente em conta os muito prováveis efeitos recessivos das medidas restritivas", lê-se no relatório.
A UTAO, no documento de análise à proposta orçamental para 2011, refere que a previsão de crescimento económica do Governo "é mais favorável em 0,2 pontos percentuais" do que a do Banco de Portugal e do FMI que, mesmo sem ter em conta as últimas medidas de austeridade, esperam uma estagnação da economia em 2011.
"Caso se levasse em conta as medidas anunciadas a 29 de Setembro e vertidas nesta proposta de orçamento", Jörg Decressin, director adjunto do departamento de estudos do FMI, afirmou que "seria provável que a economia portuguesa se contraísse em aproximadamente 1,4 por cento", cita o relatório da UTAO.
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental lembra também que estas duas organizações previam uma estagnação da economia, mesmo sem considerarem os efeitos negativos das medidas adicionais de consolidação orçamental.
JN
Os técnicos da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) sublinham que "a proposta de OE 2011 não parece ter levado integralmente em conta os muito prováveis efeitos recessivos das medidas restritivas", lê-se no relatório.
A UTAO, no documento de análise à proposta orçamental para 2011, refere que a previsão de crescimento económica do Governo "é mais favorável em 0,2 pontos percentuais" do que a do Banco de Portugal e do FMI que, mesmo sem ter em conta as últimas medidas de austeridade, esperam uma estagnação da economia em 2011.
"Caso se levasse em conta as medidas anunciadas a 29 de Setembro e vertidas nesta proposta de orçamento", Jörg Decressin, director adjunto do departamento de estudos do FMI, afirmou que "seria provável que a economia portuguesa se contraísse em aproximadamente 1,4 por cento", cita o relatório da UTAO.
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental lembra também que estas duas organizações previam uma estagnação da economia, mesmo sem considerarem os efeitos negativos das medidas adicionais de consolidação orçamental.
JN