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Dilma procura acalmar militares

Rotertinho

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Presidenciais: Recta final da campanha
Dilma procura acalmar militares

Numa clara tentativa de reduzir resistências nas Forças Armadas face à sua eventual eleição, Dilma Rousseff enviou uma carta aos altos-comandos militares, prometendo aumentos, modernização de equipamentos e manutenção de regalias.

Entre outras promessas, a candidata governamental, que foi presa e torturada por militares nos anos 70, garante que vai manter o sistema de segurança social diferenciado em vigor nas Forças Armadas. E prometeu ainda reequipar os três ramos militares, aumentar os soldos, reestruturar a indústria bélica brasileira e dar incentivos em áreas essenciais para a defesa, como a cibernética, o espaço e o nuclear.

Que se saiba, não há nenhum movimento organizado contra Dilma entre os militares, mas há, de lado a lado, desconforto e desconfiança. Dilma não esquece o que passou no regime militar, e os militares, muito desconfortáveis pelo facto de poderem vir a ser comandados por uma mulher, também não esquecem o passado de guerrilheira da candidata, que chegou a participar em acções armadas, e que, ao contrário de Lula, tem uma forte componente ideológica.

Na recta final da campanha rumo ao sufrágio de domingo, Dilma e o seu adversário, José Serra, digladiaram-se em mais um debate na TV Record. Serra, segundo nas sondagens, voltou a atacar, repetindo acusações de corrupção contra aliados de Dilma e chamando várias vezes mentirosa à adversária. Numa clara demonstração de confiança, Dilma ignorou quase sempre as acusações.

PALHAÇO TIRIRICA ABRE GUERRA NA JUSTIÇA

O Ministério Público abriu uma investigação contra o promotor da justiça eleitoral Maurício Lopes, que desde a primeira volta luta pela impugnação da candidatura do palhaço Tiririca, o deputado mais votado do Brasil. O MP considera que Maurício tem tido "conduta inadequada e incompatível com o princípio da impessoalidade" que deveria reger a sua actuação. Após tentativas vãs para impedir Tiririca de tomar posse, Maurício tenta agora provar que o humorista é analfabeto, o que é proibido a um candidato, não se coibindo de o ridicularizar.


Correio da Manhã
 
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