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Um manifesto subscrito por cerca de duas dezenas de médicos pretende que os maços de cigarros em Portugal passem a ter imagens a cores que alertem para os malefícios do tabaco e que ajudem a reduzir o consumo em Portugal.
"Melhorar a informação do consumidor através da adopção de avisos de saúde com imagens a cores nas embalagens dos produtos de tabaco", refere o documento subscrito por especialistas, entre os quais o director geral da Saúde, Francisco George, que será apresentado no II Congresso Nacional de Saúde Pública, a decorrer quinta e sexta-feira, no Porto.
As ideias propostas serão mais um contributo para a avaliação da lei do tabaco, em vigor desde 2008, processo que a Direcção Geral da Saúde (DGS) levará a cabo no próximo ano, afirmou Nina Sousa Santos, responsável do gabinete jurídico do organismo, à agência Lusa.
A responsável admite que "a lei pode melhorar", dando o exemplo da "forma de aplicação das excepções" consagradas no actual diploma. "São situações que têm de ser revistas, pois têm existido algumas dificuldades" na aplicação da lei, disse.
Sobre a introdução de imagens chocantes nos maços de tabaco, Nina Sousa Santos lembrou que esta não é uma questão consensual, daí existirem países que adoptaram esta medida (Bélgica foi o primeiro no espaço comunitário) e outros, como Portugal, que não a consagraram na lei.
Para Portugal poder incluir estas imagens nos maços de cigarros, a lei em vigor tem de ser alterada, apesar de as directivas comunitárias já o preverem desde 2001.
No ano passado, a Organização Mundial de Saúde apelou aos países para que tornem obrigatória a colocação de avisos nos maços de tabaco, ilustrando as doenças e consequências negativas do tabagismo.
Para reduzir o tabagismo, a moção dos especialistas em saúde pública defende ainda um aumento dos impostos sobre o tabaco, o controlo do tráfico ilícito e a fiscalização do cumprimento da lei que proíbe fumar em locais públicos.
JN
"Melhorar a informação do consumidor através da adopção de avisos de saúde com imagens a cores nas embalagens dos produtos de tabaco", refere o documento subscrito por especialistas, entre os quais o director geral da Saúde, Francisco George, que será apresentado no II Congresso Nacional de Saúde Pública, a decorrer quinta e sexta-feira, no Porto.
As ideias propostas serão mais um contributo para a avaliação da lei do tabaco, em vigor desde 2008, processo que a Direcção Geral da Saúde (DGS) levará a cabo no próximo ano, afirmou Nina Sousa Santos, responsável do gabinete jurídico do organismo, à agência Lusa.
A responsável admite que "a lei pode melhorar", dando o exemplo da "forma de aplicação das excepções" consagradas no actual diploma. "São situações que têm de ser revistas, pois têm existido algumas dificuldades" na aplicação da lei, disse.
Sobre a introdução de imagens chocantes nos maços de tabaco, Nina Sousa Santos lembrou que esta não é uma questão consensual, daí existirem países que adoptaram esta medida (Bélgica foi o primeiro no espaço comunitário) e outros, como Portugal, que não a consagraram na lei.
Para Portugal poder incluir estas imagens nos maços de cigarros, a lei em vigor tem de ser alterada, apesar de as directivas comunitárias já o preverem desde 2001.
No ano passado, a Organização Mundial de Saúde apelou aos países para que tornem obrigatória a colocação de avisos nos maços de tabaco, ilustrando as doenças e consequências negativas do tabagismo.
Para reduzir o tabagismo, a moção dos especialistas em saúde pública defende ainda um aumento dos impostos sobre o tabaco, o controlo do tráfico ilícito e a fiscalização do cumprimento da lei que proíbe fumar em locais públicos.
JN