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Taxa máxima dos certificados do Tesouro baixa para 5,65% em Novembro

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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Rendibilidade cai de recorde, após alívio da pressão sobre juros da dívida de Portugal.


Os certificados do Tesouro (CT) vão ficar menos rentáveis em Novembro. Depois de um juro recorde este mês, de 6,1%, a taxa máxima deste novo produto de poupança do Estado cai para 5,65% no próximo mês, reflectindo o alívio recente dos juros da dívida de Portugal.

Esta remuneração será atribuída a que mantiver os CT até à maturidade, ou seja, durante os 10 anos. Face á atribuída a quem subscrever estes títulos até ao final do actual mês, há uma quebra de 45 pontos base. Em Outubro, os CT apresentaram a taxa mais elevada de sempre.

A descida da remuneração estende-se a prazos mais curtos. Quem mantivesse os CT até ao final do quinto ano recebia um juro bruto anual de 4,85%, em Outubro. No próximo mês, pelo mesmo prazo de investimento, o Estado pagará uma taxa de 4,3%, fruto da descida dos juros da dívida de Portugal.

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A escalada de hoje dos juros já não conta para o cálculo da taxa dos CT, já que esta foi fixada ontem. A menor pressão dos investidores sobre Portugal – na perspectiva da aprovação das medidas de redução do défice – levou a que, até ontem, as “yields” das obrigações tivessem recuado significativamente.

Só taxa de mais curto prazo sobe

A única taxa a subir é a aplicada aos primeiros anos do investimento em CT, que depende da evolução da Euribor a 12 meses. Tendo em conta o desempenho recente, o juro aumentou para 1,5%. Esta taxa, que é a mais alta de sempre nos CT para aplicações de mais curto prazo, fica substancialmente acima da oferecida pelos certificados de Aforro (CA), outro produto de poupança do Estado.

A taxa deste produto de poupança para Novembro sobe para 1,11%, o nível mais elevado desde Abril de 2009. Os CA só se tornam mais atractivos a partir do segundo ano, quando os investidores começam a beneficiar de prémios de permanência.

Fonte: Jornal de Negócios
 
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