Matapitosboss
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A diminuição da confiança dos consumidores e as perspectivas desfavoráveis face ao mercado da habitação estão na base desta queda. A tendência deverá manter-se no último trimestre do ano.
O inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito, realizado pelo Banco de Portugal, revela que, no terceiro trimestre registou-se uma diminuição significativa na procura de empréstimos para habitação.
A queda da procura de empréstimos para habitação é explicada, por um lado, pela diminuição da confiança dos consumidores e pelas perspectivas desfavoráveis face ao mercado da habitação.
Por outro lado, os critérios de aprovação de empréstimos a particulares para aquisição de habitação tornaram-se mais restritivos durante o terceiro trimestre. O “aperto” dos critérios deve-se, de acordo com os bancos inquiridos, ao custo elevado de financiamento e às restrições de balanço dos bancos.
“A restritividade de critérios ter-se-á consubstanciado na aplicação de ‘spreads’ mais elevados no caso dos empréstimos de maior risco”, refere o documento do Banco de Portugal.
Foram também aplicados “critérios mais restritivos em outras condições contratuais”, como por exemplo, no rácio entre o valor do empréstimo e da garantia”.
A maioria dos bancos inquiridos pelo Banco de Portugal antecipa que no quarto trimestre do ano deverá registar-se, novamente, uma "diminuição considerável" da procura de empréstimos para habitação. Os bancos perspectivam ainda "um aumento ligeiro da restritividade dos critérios de aprovação de empréstimos para aquisição de habitação".
Empréstimos ao consumo praticamente inalterados
Tal como nos empréstimos para habitação, a queda da confiança dos consumidores explica que a procura de empréstimos para consumo e outros fins tenha ficado “praticamente inalterada” no terceiro trimestre do ano. Para o quarto trimestre, os bancos antecipam um “decréscimo ligeiro” deste tipo de empréstimos.
No caso dos empréstimos ao consumo, os critérios de concessão não registaram alterações significativas no terceiro trimestre, algo que deverá manter-se nos últimos três meses do ano.
Já no segmento dos empréstimos ao sector privado não financeiro os bancos antecipam condições mais restritivas no quarto trimestre do ano.
Fonte: Jornal de Negócios
O inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito, realizado pelo Banco de Portugal, revela que, no terceiro trimestre registou-se uma diminuição significativa na procura de empréstimos para habitação.
A queda da procura de empréstimos para habitação é explicada, por um lado, pela diminuição da confiança dos consumidores e pelas perspectivas desfavoráveis face ao mercado da habitação.
Por outro lado, os critérios de aprovação de empréstimos a particulares para aquisição de habitação tornaram-se mais restritivos durante o terceiro trimestre. O “aperto” dos critérios deve-se, de acordo com os bancos inquiridos, ao custo elevado de financiamento e às restrições de balanço dos bancos.
“A restritividade de critérios ter-se-á consubstanciado na aplicação de ‘spreads’ mais elevados no caso dos empréstimos de maior risco”, refere o documento do Banco de Portugal.
Foram também aplicados “critérios mais restritivos em outras condições contratuais”, como por exemplo, no rácio entre o valor do empréstimo e da garantia”.
A maioria dos bancos inquiridos pelo Banco de Portugal antecipa que no quarto trimestre do ano deverá registar-se, novamente, uma "diminuição considerável" da procura de empréstimos para habitação. Os bancos perspectivam ainda "um aumento ligeiro da restritividade dos critérios de aprovação de empréstimos para aquisição de habitação".
Empréstimos ao consumo praticamente inalterados
Tal como nos empréstimos para habitação, a queda da confiança dos consumidores explica que a procura de empréstimos para consumo e outros fins tenha ficado “praticamente inalterada” no terceiro trimestre do ano. Para o quarto trimestre, os bancos antecipam um “decréscimo ligeiro” deste tipo de empréstimos.
No caso dos empréstimos ao consumo, os critérios de concessão não registaram alterações significativas no terceiro trimestre, algo que deverá manter-se nos últimos três meses do ano.
Já no segmento dos empréstimos ao sector privado não financeiro os bancos antecipam condições mais restritivas no quarto trimestre do ano.
Fonte: Jornal de Negócios