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Vítimas de tsunami na Indonésia ascendem a 370

florindo

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Out 11, 2006
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As vítimas do tsunami que atingiu a Indonésia na segunda feira ascendem já a 370, dado que as equipas de salvamento encontram cada vez mais corpos.

As autoridades admitem que centenas de desaparecidos podem ter sido arrastados para o oceano.

O oficial da agência de controlo de desastres de Sumatra Oriental Agus Zaenal, citado pela agência de notícias Associated Press (AP), avançou que as vítimas ascendem a 370 e que pelo menos 338 pessoas continuam desaparecidas.

Por sua vez, o chefe do centro de controlo de catástrofes de Sumatra Oriental, Harmensyah, afirmou que as equipas estão a perder a esperança em encontrar as pessoas desaparecidas, dado que o tsunami, que se seguiu a um terramoto de magnitude 7.7 na escala de Ritcher, atingiu as ilhas no início da semana.

"Acreditamos que muitos, muitos dos corpos foram levados pela onda", admitiu.

As equipas de salvamento e busca encontraram estradas e praias de Mentawai, ao largo de Sumatra, preenchidas com cadáveres, descreveu Harmensyah.

Alguns dos elementos das equipas de busca tiveram de usar máscaras faciais enquanto colocavam os cadáveres nas bolsas pretas adequadas na zona da Pagai Utara, uma das zonas afectadas, situada entre Sumatra e o Oceano Índico.

No entanto, um bebé com 18 meses foi encontrado vivo entre várias árvores, que foram arrancadas com a força do tsunami, na ilha de Pagai Selatan, na quarta feira. A mesma fonte disse que foi um rapaz de 10 anos que encontrou a criança, mas os pais de ambos encontram-se entre as vítimas mortais do acidente natural.

Naquela ilha, a onda gigante arrastou grandes quantidades de corais e pedras marítimas do tamanho de pessoas onde antes estavam casas na aldeia de Pro Rogat, uma das zonas mais afetadas pelo tsunami, onde 65 pessoas morreram.

Na ilha Pagai Utara, mais de 100 sobreviventes conseguiram alcançar um centro médico na cidade de Sikakap. Alguns ainda esperavam encontrar os seus familiares desaparecidos, enquanto esperavam que médicos tratassem os seus ferimentos.

O pescador Joni Sageru, de 30 anos, um dos feridos, descreveu que "primeiro viu-se uma onda lá ao longe, mas quando voltou parecia uma grande parede a dirigir-se contra a aldeia e, de repente, as árvores, casas e tudo o resto foram sugadas pelo mar e não ficou mais nada".

A AP avança também que o vulcão indonésio que vitimou 33 pessoas na terça feira reiniciou a erupção, embora não existam casos de novas vítimas ou danos materiais.

Autoridades indonésias afirmam que um sistema de aviso de catástrofes, no valor de vários milhões de dólares, teve uma avaria há um mês porque não estava a receber a manutenção adequada.

Já um responsável alemão contrapõe afirmando que o sistema estava a funcionar mas o epicentro do sismo que antecedeu o tsunami localizou-se demasiado perto das ilhas Mentawai para os residentes receberem o aviso antes de serem atingidos.

As operações de socorro são dificultadas pelo isolamento destas ilhas, de difícil acesso e privadas de comunicações.

JN
 
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