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Chuva muito forte e repentina inundou zonas baixas de Lisboa

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O Terreiro do Paço, em Lisboa, ficou completamente inundado devido à chuva intensa que caiu esta manhã, sexta-feira, na capital. Várias ruas da baixa ficaram alagadas e a circulação de trânsito complicou-se muito. Os bombeiros receberam, até às 13 horas, 167 pedidos de ajuda, 145 dos quais por causa de inundações.

Chuva muito forte e repentina inundou zonas baixas de Lisboa
Chuva intensa e repentina inundou zonas baixas

A chuva intensa e repentina que caiu esta manhã, sexta-feira, causou várias inundações no centro de Lisboa.

A estação de metro do Rossio, na Linha Verde, foi encerrada devido à entrada da água na estação. Também foi impossível aceder à estação do Terreiro do Paço através do Cais das Colunas.

A zona entre o Teatro D. Maria e a zona da baixa esteve inundada e com o trânsito cortado. A água atingiu cerca de um metro de altura mas, apesar disso, algumas pessoas ainda arriscavam a passar a pé. A maioria permaneceu refugiada debaixo de toldos ou em cafés da zona.

"O Rossio é um lago e o trânsito está parado e algumas pessoas estão a tentar inverter a marcha e voltar a subir a avenida de Liberdade", que teve inundados os dois quarteiros na cota mais baixa, afirmou à Agência Lusa uma funcionária da Câmara de Lisboa, a meio da manhã.

No Martim Moniz, um "colector de água rebentou" causando ainda mais constrangimentos à circulação automóvel, acrescentou outra fonte da autarquia.

Mais de cinco mil chamadas para os bombeiros

"Desde as 8 horas até às 13 horas, foram recebidas 5396 chamadas de pedidos de informação e de ajuda, 3767 das quais entre as 11 horas e as 12 horas", informou o vereador da Protecção Civil na Câmara de Lisboa, Manuel Brito, em conferência de imprensa conjunta com o comandante dos bombeiros e com a Protecção Civil.

Nas operações estiveram, durante esse período, envolvidos 39 veículos e 131 elementos dos bombeiros, disse ainda, salientando o elevado número de chamadas, que tornou este "um dia anormal, com um número muito elevado de ocorrências".

"Não foi problema de limpeza. Houve hoje uma coincidência de uma precipitação intensa com a preia-mar e isso afecta tradicionalmente as zonas baixas da cidade, a Baixa e a Av. 24 de Julho", explicou Manuel Brito.

O comandante do Regimento Sapadores Bombeiros, Joaquim Leitão, salientou que "as áreas mais afectadas são as mais tradicionais", como "a Baixa, a Praça do Comércio, Santos e Campo Grande".

Segundo Ricardo Vieira, da Proteção Civil, ao início da tarde o pico das chuvas já tinha passado. "Há uma previsão de desagravamento da precipitação a partir das 18 horas e da noite", disse, salientando que, no entanto, "vai haver uma intensificação das rajadas de vento".

Segundo o Instituto de Meteorologia, amanhã, sábado, deverá ser um dia idêntico a hoje.

"Pequenas infiltrações" no Parlamento

Nem o edifífio da Assembleia da República (AR) escapou às consequência da chuva forte, tendo sido detectadas "pequenas infiltrações".

Uma das infiltrações registou-se no hemiciclo, outra "junto à sala do Senado", disse Victor Pires da Silva, relações públicas da AR.

Durante o debate desta manhã em plenário foram visíveis da bancada de imprensa gotas caindo junto ao deputado do Bloco de Esquerda Francisco Louçã, provenientes da clarabóia que encima a sala do hemiciclo.

28 inundações em Almada

O concelho de Almada foi o mais afectado pelo mau tempo na região de Setúbal, que causou 28 inundações em lojas e habitações e cerca de uma dezena de quedas de árvores.

Segundo o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal, no concelho de Almada houve um total de 25 pedidos de ajuda devido a inundações e um desabamento de terras.

De acordo com os bombeiros, o Registo Civil de Almada também meteu água, mas não houve prejuízos de maior.

No concelho de Setúbal o vento forte provocou a queda de algumas árvores, mas não houve qualquer inundação dado que o período de maior pluviosidade coincidiu com a maré-baixa no rio Sado.

Pequenas inundaçoes no Porto

Fonte dos Sapadores de Gaia referiu à Agência Lusa que a corporação recebeu muitos pedidos de ajuda durante a manhã, mas "nada preocupante, sobretudo pequenas inundações".

A única situação que mereceu mais atenção foi o levantamento de um telhado na zona da Afurada, em Gaia, devido ao "forte vento", precisou a mesma fonte.

Fonte dos Sapadores do Porto confirmou que se registaram pequenas inundações e as chamadas efectuadas para esta corporação solicitavam, sobretudo, a limpeza de sarjetas.

Vento danificou escola em Cantanhede

Em Cantanhede, Coimbra, foi o vento a causar estragos. Fortes rajadas, cerca das 11.30 horas, atingiram o telhado e as janelas da Escola C+S de Febres, partindo telhas e vidros. As aulas foram suspensas.

O vereador da Educação da Câmara Municipal de Cantanhede, Pedro Cardoso, contou que "fortes rajadas de vento causaram danos no telhado do pavilhão gimnodesportivo da escola e em diversas estruturas metálicas", tendo ainda originado "o imediato corte da energia elétrica" e partido vários vidros em janelas do estabelecimento de ensino.

Segundo o autarca, foram também "derrubadas dez árvores em redor da escola", que integra o agrupamento Finisterra.

Segundo o fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra não houve feridos.

Inundações na Figueira da Foz

A chuva forte provocou inundações na via pública e em várias casas da Figueira da Foz.

Segundo o comandante dos Bombeiros Municipais, Jorge Piedade, as chuvadas, coincidindo com a maré alta, inundaram várias ruas na entrada da cidade, junto aos correios e ao tribunal e as zonas de Buarcos, das rotundas novas e dos pontões da A14, tendo condicionado ou interrompido o trânsito.

Várias casas sofreram infiltrações, tendo os Bombeiros Municipais recebido um total de 22 chamadas, a que se somaram outras situações sucedidas durante o percurso para os pedidos de auxílio.

JN
 
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