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As cinco pessoas que tiveram de ser assistidas não precisaram de grandes cuidados.
A Policia Judiciária foi chamada a investigar um incêndio na Avipronto, em Viseu, que destruiu ontem parte da empresa. O fogo começou numa galera que estava estacionada no cais de cargas e rapidamente alastrou a outro camião e às instalações da empresa. Cinco trabalhadores tiveram de ser assistidos no hospital.
O alerta foi dado cerca das 15.11 "por um dos funcionários da empresa que se apercebeu que um dos camiões estava a arder", disse ao DN fonte policial. Quando os bombeiros chegaram ao local, "dois camiões, estacionados no cais de cargas, já estavam tomados pelas chamas", contou o comandante dos Bombeiros de Viseu.
A preocupação dos bombeiros foi "efectuar um corte do incêndio, com espuma, para evitar que as instalações e as outras viaturas fossem tomadas pelo fogo", explicou Luís Duarte. O facto de a empresa "estar dotada de um plano de segurança e com mananciais de água ajudou ao combate". Apesar da intervenção dos bombeiros "parte do matadouro foi atingido pelo fogo", revelou o comandante.
O fogo "alastrou à área de expedição e à zona de cargas e descargas" que ficou inoperacional.
Cinco dos trabalhadores do matadouro "foram conduzidos ao hospital devido à ansiedade provocada pelo fogo. Ferimentos não houve", precisou o graduado. Os trabalhadores "foram assistidos no local e conduzidos ao hospital por precaução", concluiu.
O fogo provocou ainda um "sobressalto" nos moradores das imediações da empresa. "Vi tanto fumo e labaredas que cheguei a temer que alastrasse à minha propriedade", contou José Félix, vizinho daquelas instalações.
A área do matadouro, que funciona 24 horas por dia, foi isolada pela GNR e alertada a Judiciária. Fonte desta polícia, que efectuou uma vistoria ao local do sinistro, disse ao DN que na altura do fogo "havia mais camiões em manobras de carga e descarga e chovia bastante". Esta fonte não excluiu a hipótese de "um curto-circuito, sugerida pelos bombeiros" mas lembrou que o matadouro "está situado numa zona plana, sem grandes necessidades de travagens ou outras manobras".
No local estiveram 35 bombeiros das duas corporações da cidade de Viseu e de Mangualde e 4 ambulâncias do INEM. À hora do fecho desta edição o fogo estava em rescaldo.
DN
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