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O júri do tribunal militar em que foi julgado o jovem canadiano Omar Khadr, acusado entre outras coisas de ter morto um soldado americano em batalha no Afeganistão, quando tinha 15 anos, condenou-o a 40 anos de prisão. Mas Khadr, que desde então está em Guantánamo, não terá de cumprir esta pena, devido a um acordo judicial.
A acusação tinha pedido apenas 25 anos de prisão, enquanto a defesa deste tribunal — que não é exactamente um tribunal normal, é um tribunal de excepção — tinha pedido dez anos. Khadr, que passou oito anos preso, desde que foi capturado, (hoje tem 24 anos), deu-se como culpado de todas as acusações que lhe são feitas e assinou um acordo com a acusação na semana passada, de que os sete jurados militares, três dos quais mulheres, não tinham conhecimento.
Este levá-lo-ia a cumprir a menor de duas penas: ou a decidida pelo júri, ou a prevista no acordo. Segundo a imprensa, o acordo prevê nunca mais que outros oito anos de prisão, um em Guantánamo e os outros no Canadá — embora a sua transferência para o país dependa da vontade do Governo de Otava.
Khadr é a primeira pessoa desde a Segunda Guerra Mundial a ser julgada num tribunal de crimes de guerra por crimes cometidos enquanto adolescente.
Público
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A acusação tinha pedido apenas 25 anos de prisão, enquanto a defesa deste tribunal — que não é exactamente um tribunal normal, é um tribunal de excepção — tinha pedido dez anos. Khadr, que passou oito anos preso, desde que foi capturado, (hoje tem 24 anos), deu-se como culpado de todas as acusações que lhe são feitas e assinou um acordo com a acusação na semana passada, de que os sete jurados militares, três dos quais mulheres, não tinham conhecimento.
Este levá-lo-ia a cumprir a menor de duas penas: ou a decidida pelo júri, ou a prevista no acordo. Segundo a imprensa, o acordo prevê nunca mais que outros oito anos de prisão, um em Guantánamo e os outros no Canadá — embora a sua transferência para o país dependa da vontade do Governo de Otava.
Khadr é a primeira pessoa desde a Segunda Guerra Mundial a ser julgada num tribunal de crimes de guerra por crimes cometidos enquanto adolescente.
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