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Câmaras recebem cada vez mais pedidos de auxílio

maioritelia

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As câmaras municipais e as instituições de solidariedade recebem cada vez mais pedidos de apoio de famílias portuguesas que sentem dificuldades em pagar a renda de casa ou mesmo em comprar os alimentos necessários para o mês.

Se as autarquias de Oeiras e Coimbra começaram a sentir as dificuldades dos seus munícipes principalmente no ano passado, com o dobro das famílias a necessitarem de habitação municipal, em Lisboa os pedidos triplicaram até setembro de 2010.

A Câmara da capital recebeu mais de 4 700 candidaturas, três vezes mais do que os cerca de 1 300 pedidos entregues o ano passado na divisão da habitação municipal.

Diário Digital / Lusa
 

florindo

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Câmaras e instituições de apoio recebem cada vez mais pedidos de auxílio

As câmaras municipais e as instituições de solidariedade recebem cada vez mais pedidos de apoio de famílias portuguesas que sentem dificuldades em pagar a renda de casa ou mesmo em comprar os alimentos necessários para o mês.

Se as autarquias de Oeiras e Coimbra começaram a sentir as dificuldades dos seus munícipes principalmente no ano passado, com o dobro das famílias a necessitarem de habitação municipal, em Lisboa os pedidos triplicaram até Setembro de 2010.

A Câmara da capital recebeu mais de 4700 candidaturas, três vezes mais do que os cerca de 1300 pedidos entregues o ano passado na divisão da habitação municipal.

No entanto, o caso da Câmara do Porto é diferente: os pedidos de habitação quase que foram reduzidos para metade. Segundo dados fornecidos pela autarquia à agência Lusa, até o final de Outubro foram mais de 400 os pedidos de habitação municipal, contra os 720 do ano passado.

Nesta autarquia, os novos pedidos de habitação que se registaram nos últimos anos foram feitos, na sua maioria, por munícipes entre os 26 e os 40 anos. Quase metade das solicitações foi feita por pessoas desempregadas.

Além do aumento dos pedidos de habitação, também as instituições de solidariedade social notam cada vez mais as necessidades, principalmente alimentares, das famílias.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) notou, no último ano, um crescimento de cerca de 13% dos pedidos de auxílio no atendimento social.

No entanto, a directora de acção social da SCML, Luísa Godinho, disse que "o público que tem solicitado apoio à Santa Casa é, agora, um pouco diferente".

"São pessoas que trabalham, mas que agora não conseguem pagar as suas rendas ou o dinheiro vai todo para o crédito e por isso recorrem à Santa Casa para obter comida", descreveu Luísa Godinho.

A responsável da SCML teme que a necessidade destes apoios possa "crescer ainda mais". "Temos a perspectiva que possa aumentar, como resultado das medidas que vão ser implementadas. As despesas das famílias vão manter-se e as finanças podem entrar em rotura. Vão, com certeza, aumentar os pedidos de ajuda.", disse Luísa Godinho.

Uma noção que é partilhada também pelo Banco Alimentar. No primeiro semestre deste ano foram mais 40 mil pessoas as que beneficiaram do auxílio desta organização, através dos alimentos cedidos a mais de 750 novas instituições.

Ainda assim, a responsável do Banco Alimentar, Isabel Jonet, não tem "a mínima dúvida de que a situação vai piorar, com a diminuição dos subsídios dados pelo Governo", e acredita que os dados de um estudo, a divulgar no final de Novembro, venham comprovar este aumento.

Braga, Porto, Aveiro e Setúbal são, segundo a responsável do Banco Alimentar, as zonas do mais que, "incontestavelmente", sentem mais dificuldades.

Ainda assim, Isabel Jonet acredita que também as campanhas de recolha de alimentos também vão aumentar: "Normalmente as pessoas são muito generosas e em altura de crise são ainda mais".

"No fundo antecipam que possa acontecer o mesmo a si próprias e isso leva-as a apoiar instituições que as possam ajudar mais tarde", rematou.

JN
 
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