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GNR divulgou lista de promoções de oficiais superiores após ameaça judicial

florindo

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O Comando da Guarda Nacional Republicana já publicou as listas com os oficiais superiores a serem promovidos em 2010, após meia centena de militares ameaçarem levar o caso a tribunal, disse hoje, segunda-feira, fonte ligada ao processo.

Através de "despacho verbal", datado de 28 de Outubro, o "comandante geral da GNR determinou que fosse iniciado o procedimento conducente à promoção de majores ao posto de tenente coronel", e de tenente coronel a coronel, por "antiguidade para ocupação das vagas referentes ao ano de 2010", de acordo com a ordem de serviço 209, a que a agência Lusa teve acesso.

Meia centena de oficiais superiores, da Guarda Nacional Republicana, ameaçaram dia 10 de Outubro "mover um processo em tribunal contra o Comando Geral caso este não divulgasse as listas para promoções", com a entrega de mais de duas dezenas de requerimentos aquele comando, afirmou anteriormente o advogado dos militares, Vítor Martins.

O Comando Geral daquela força de segurança mandou publicar, a 29 de Outubro, o "início dos actos promocionais" em que contempla 53 lugares de coronel e 119 para tenente coronel, de acordo com o documento interno.

Ainda segundo o documento, o Comando Geral da Guarda aprovou também "195 lugares provisionais de major", para o ano de 2010.

A falta da publicação das listas "é um manifesto prejuízo para os oficiais superiores da GNR", porque os militares não "sabem com o que podem contar e o Comando continua a faltar à lei", afirmou o representante legal.

A Lusa conversou com cinco dos oficiais envolvidos neste processo, que pediram "reserva de identidade por questões disciplinares", que explicaram que o "Comando trata os oficiais de forma discriminatória", dando "preferência a quem vem da academia, em detrimento dos oficiais de carreira".

Após a publicação da ordem de serviço a Lusa falou de novo com vários dos oficiais envolvidos, que afirmaram "estar satisfeitos com a decisão tomada, porque a lei finalmente foi cumprida", não esquecendo os "prejuízos acumulados pela ausência de promoções desde 2007".

Um dos oficiais superiores considera mesmo que "não existe razão para os generais e oficiais do Exército continuarem à frente do Comando da Guarda".

A Lusa contactou várias vezes, por escrito e telefonicamente, o Comando Geral da GNR para obter a sua posição sobre este assunto, mas não recebeu resposta oficial em tempo útil.

JN
 
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