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Portas e Sócrates voltam a trocar acusações sobre submarinos

florindo

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O líder do CDS-PP e o primeiro-ministro voltaram hoje, terça-feira, a trocar acusações sobre a compra dos submarinos, no debate do Orçamento do Estado, com Paulo Portas a acusar José Sócrates de ter "um ataque de amnésia selectiva".

Após ser questionado por Paulo Portas se o TGV é para continuar depois do acordo Governo/PSD, José Sócrates voltou a levantar a questão dos submarinos, usando um argumento idêntico ao de debates parlamentares anteriores: "como é que em ano de crise, assinou pela compra de dois submarinos? Que postos de trabalho é que vai criar?".

No entanto, desta vez, Paulo Portas estava preparado com uma cópia da resolução do Conselho de Ministros de 1998, "onde José Sócrates estava sentado", e segundo a qual o Governo PS "abriu o concurso para a aquisição de quatro submarinos".

"Não só é extraordinário que tenha este ataque de amnésia, e em desespero tente usar questões de Estado para atacar adversários, como se esqueça que, em submarinos, subsídios às empresas públicas são cinco, é a frota da Holanda, que submarinos, só no BPN, são dez, é a frota da Itália e que submarinos, só no TGV são 15, é a frota da Alemanha", declarou.

"E sabe quantos submarinos são as parcerias público-privadas? São cem, é a frota dos EUA, tanto do lado do Atlântico, como do lado do Pacífico. Tenha vergonha", criticou.

José Sócrates assumiu que foi o Governo PS que abriu o concurso para a aquisição de quatro submarinos mas frisou que foi "no tempo de Paulo Portas" que foram adjudicados.

"É verdade que durante anos nunca se adjudicou pela razão de que nunca se considerou esse investimento como prioritário", afirmou Sócrates, insistindo para que Portas explicasse que "contributo é que os submarinos deram ao emprego e às empresas no país".

"A verdade é que decidiu adjudicar, assinou o contrato, e agora (no OE para 2011) nós estamos a pagar os seus submarinos", voltou a acusar José Sócrates, afirmando que a decisão tomada pelo então ministro da Defesa "hipotecou gerações futuras".

JN
 
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