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A chanceler Angela Merkel exigiu hoje, quarta-feira, controlos reforçados no transporte de cargas por via aérea, depois de na terça feira ter chegado à sede do Governo alemão, em Berlim, um pacote armadilhado oriundo da Grécia que lhe era endereçado.
Para preencher as lacunas na segurança, os controlos da carga aérea têm de ser coordenados no interior da Europa, com os Estados Unidos e a nível mundial, disse Merkel em entrevista ao jornal Passauer Neue Presse.
Os pacotes com explosivos endereçados a várias embaixadas na Grécia e também ao presidente francês, Nicolas Sarkozy, ao primeiro ministro italiano, Silvio Berlusconi, e à própria Merkel "devem ser motivo para reforça os controlos", sublinhou a chanceler alemã.
O pacote com um engenho explosivo que chegou na terça feira à central de correios da chancelaria federal despertou suspeitas e foi destruído por especialistas da polícia, com recurso a um canhão de água.
O Governo alemão confirmou que a encomenda, endereçada a Angela Merkel, chegou da Grécia por via aérea, e que o incidente estava relacionado com outros pacotes armadilhados surgidos em Atenas, alguns dos quais endereçados a embaixadas, como a de Portugal.
O pacote entregue pelo serviço de expedições UPS na chancelaria não causou feridos e a sede do Governo não chegou a ser evacuada.
No entanto, o conteúdo explosivo "podia de facto causar danos consideráveis", disse na terça feira à noite o ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière.
O sindicato alemão da polícia afirmou, entretanto, que o aparecimento do pacote armadilhado e de dois engenhos explosivos provenientes do Iémen, e intercetados no Dubai e na Grã-Bretanha, "devem constituir um alerta".
Um dos engenhos provenientes do Iémen, que tinha explosivos disfarçados numa impressora, chegou a fazer escala no aeroporto de Colónia-Bona.
"Está a apostar-se no lema de que vai tudo correr bem, apesar de se reduzirem milhares de empregos nas forças de segurança e de se confiar apenas na boa vontade das empresas para manter os níveis de segurança necessários", advertiu o presidente do sindicato, Rainer Wendt.
JN
Para preencher as lacunas na segurança, os controlos da carga aérea têm de ser coordenados no interior da Europa, com os Estados Unidos e a nível mundial, disse Merkel em entrevista ao jornal Passauer Neue Presse.
Os pacotes com explosivos endereçados a várias embaixadas na Grécia e também ao presidente francês, Nicolas Sarkozy, ao primeiro ministro italiano, Silvio Berlusconi, e à própria Merkel "devem ser motivo para reforça os controlos", sublinhou a chanceler alemã.
O pacote com um engenho explosivo que chegou na terça feira à central de correios da chancelaria federal despertou suspeitas e foi destruído por especialistas da polícia, com recurso a um canhão de água.
O Governo alemão confirmou que a encomenda, endereçada a Angela Merkel, chegou da Grécia por via aérea, e que o incidente estava relacionado com outros pacotes armadilhados surgidos em Atenas, alguns dos quais endereçados a embaixadas, como a de Portugal.
O pacote entregue pelo serviço de expedições UPS na chancelaria não causou feridos e a sede do Governo não chegou a ser evacuada.
No entanto, o conteúdo explosivo "podia de facto causar danos consideráveis", disse na terça feira à noite o ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière.
O sindicato alemão da polícia afirmou, entretanto, que o aparecimento do pacote armadilhado e de dois engenhos explosivos provenientes do Iémen, e intercetados no Dubai e na Grã-Bretanha, "devem constituir um alerta".
Um dos engenhos provenientes do Iémen, que tinha explosivos disfarçados numa impressora, chegou a fazer escala no aeroporto de Colónia-Bona.
"Está a apostar-se no lema de que vai tudo correr bem, apesar de se reduzirem milhares de empregos nas forças de segurança e de se confiar apenas na boa vontade das empresas para manter os níveis de segurança necessários", advertiu o presidente do sindicato, Rainer Wendt.
JN