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Juros de Portugal sobem em emissão de dívida de curto prazo

florindo

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O IGCP foi ao mercado no dia da votação do Orçamento do Estado para 2011 na Assembleia da República. Os juros agravaram-se face às emissões anteriores e a procura desceu, ainda que continue a ultrapassar a oferta em mais de duas vezes.
O Estado português financiou-se esta manhã em 1.031 milhões de euros em dívida de curto prazo, acima do montante previsto. Os juros subiram face às anteriores operações comparáveis, e a procura caiu moderadamente.

Em mais uma emissão dupla, o IGCP vendeu 500 milhões de euros em dívida a três meses e 531 milhões de euros em dívida a um ano.

Na maturidade mais curta, a taxa média subiu para 1,818%, contra os 1,595% no leilão realizado no início de Outubro. A procura ultrapassou a oferta em 2,2 vezes, quando na anterior emissão comparável o rácio tinha sido de três vezes.

No prazo a um ano, os juros subiram para os 3,260%, contra os 2,886% de há duas semanas. Também aqui a procura desceu ligeiramente, tendo ultrapassado a oferta em 2,2 vezes.

A dívida a três meses leiloada atinge a maturidade em Fevereiro de 2011, ao passo que os bilhetes a um ano vence em Outubro do próximo ano. O montante indicativo em cada uma das linhas era de 500 milhões de euros.

Os juros da dívida de Portugal estão hoje a subir pela sexta sessão consecutiva, para os 6,26% no prazo a 10 anos, mas o agravamento é menor do que na Irlanda.

Jornaldenegocios
 

Matapitosboss

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Juros das obrigações a curto prazo disparam mais de 15 pontos

Mercados revelam nervosismo em relação à consolidação orçamental de Portugal, e reflectem esse sentimento nos juros das obrigações que estão a subir com maior expressão nos prazos mais curtos.
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“A subida dos juros [da dívida portuguesa] deve-se ao facto de não haver ainda completa confiança na capacidade de Portugal para realizar o seu esforço de consolidação orçamental. Esse é o problema. Enquanto esta preocupação existir, é natural que as taxas pagas por Portugal continuem a subir”, alertou hoje o presidente da Comissão Europeia , Durão Barroso.

E são estes receios em relação à consolidação orçamental efectiva que estão a ser reflectidos nos juros da dívida nacional.

A taxa de juro das obrigações a 10 anos está a subir 4,3 pontos base para 6,282%, tendo tocado nos 6,314% durante a sessão. Já a “yield” das “bunds” está a descer 5,3 pontos base para 2,417%, o que eleva para 386 pontos o prémio das obrigações portuguesas face às alemãs.

Nos prazos mais curtos a tendência é mais expressiva. O juro das obrigações a cinco anos sobe 15,3 pontos base para 5,104% e a taxa a dois anos está a aumentar 17,9 pontos base para 3,689%.

Esta subida mais expressiva nas obrigações de mais curto prazo espelham o nervosismo que o mercado está a sentir em relação à concretização dos objectivos orçamentais de Portugal, num dia em que o Orçamento do Estado para 2011 foi a provado no Parlamento.

Esta subida surge ainda no dia em que Portugal foi ao mercado obrigacionista. O IGCP foi ao mercado no dia da votação do Orçamento do Estado para 2011 na Assembleia da República. Os juros agravaram-se face às emissões anteriores e a procura desceu, ainda que continue a ultrapassar a oferta em mais de duas vezes. O Estado português financiou-se esta manhã em 1.031 milhões de euros em dívida de curto prazo, acima do montante previsto.


Fonte: Jornal de Negócios
 
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