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Os sucessivos assaltos na Rua Capitão Nobre, em Olhão, estão a deixar os moradores em pânico. Alguns já abandonaram as casas. Culpam uma antiga fábrica, que alberga traficantes e toxicodependentes, e cuja demolição, prevista para Setembro, não se concretizou.
Ontem, uma casa que já tinha sido assaltada há cerca de duas semanas, foi novamente "visitada". Uma vez mais os assaltantes saltaram o muro do quintal, paredes-meias com a linha de caminho de ferro, e partiram o vidro de uma janela que dá acesso a um dos quartos. Levaram um televisor, uma aparelhagem e algumas peças em ouro.
Para passarem os objectos mais pesados para o exterior, serviram-se de uma corda, aproveitando-se do facto de a moradora já ter abandonado a casa.
Uma decisão tomada depois do primeiro assalto, no dia 17 de Outubro, quando Ana Paula e alguns familiares emigrantes no Luxemburgo, que ali passavam uns dias de férias, se ausentaram durante alguns minutos para ir ao café. Tempo suficiente para ficarem sem cerca de 6 mil euros em jóias, 800 euros em dinheiro, vários telemóveis e máquinas fotográficas.
"A partir daí tive medo, retirei todos os objectos de maior valor e deixei a minha casa para passar a morar com familiares, em Quarteira", disse, ao JN. "Desta vez tiveram tempo para tudo, até para comer chocolates e rebuçados, ingerir bebidas alcoólicas e fumar", acrescentou.
À PSP têm chegado dezenas de queixas, mas nem todos os crimes são participados uma vez que os residentes temem represálias. Num dos casos, um homem entrou em casa de uma idosa, em plena luz do dia. "Implorei para que não levasse o dinheiro da reforma. Pediu-me desculpa porque era doente e precisava de dinheiro para se drogar", contou uma moradora, recusando ser identificada.
Todos apontam o dedo aos traficantes e consumidores de droga que utilizam uma antiga fábrica, que a autarquia prometeu (mas não cumpriu) demolir em Setembro. Ontem, um dos frequentadores do espaço ameaçou a equipa do JN e tentou extorquir dinheiro, mostrando uma faca que tinha no bolso.
JN
Ontem, uma casa que já tinha sido assaltada há cerca de duas semanas, foi novamente "visitada". Uma vez mais os assaltantes saltaram o muro do quintal, paredes-meias com a linha de caminho de ferro, e partiram o vidro de uma janela que dá acesso a um dos quartos. Levaram um televisor, uma aparelhagem e algumas peças em ouro.
Para passarem os objectos mais pesados para o exterior, serviram-se de uma corda, aproveitando-se do facto de a moradora já ter abandonado a casa.
Uma decisão tomada depois do primeiro assalto, no dia 17 de Outubro, quando Ana Paula e alguns familiares emigrantes no Luxemburgo, que ali passavam uns dias de férias, se ausentaram durante alguns minutos para ir ao café. Tempo suficiente para ficarem sem cerca de 6 mil euros em jóias, 800 euros em dinheiro, vários telemóveis e máquinas fotográficas.
"A partir daí tive medo, retirei todos os objectos de maior valor e deixei a minha casa para passar a morar com familiares, em Quarteira", disse, ao JN. "Desta vez tiveram tempo para tudo, até para comer chocolates e rebuçados, ingerir bebidas alcoólicas e fumar", acrescentou.
À PSP têm chegado dezenas de queixas, mas nem todos os crimes são participados uma vez que os residentes temem represálias. Num dos casos, um homem entrou em casa de uma idosa, em plena luz do dia. "Implorei para que não levasse o dinheiro da reforma. Pediu-me desculpa porque era doente e precisava de dinheiro para se drogar", contou uma moradora, recusando ser identificada.
Todos apontam o dedo aos traficantes e consumidores de droga que utilizam uma antiga fábrica, que a autarquia prometeu (mas não cumpriu) demolir em Setembro. Ontem, um dos frequentadores do espaço ameaçou a equipa do JN e tentou extorquir dinheiro, mostrando uma faca que tinha no bolso.
JN