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O ex-presidente da República Jorge Sampaio defendeu hoje, quinta-feira, que é preciso haver um "espírito de compromisso" e de "acordo" entre os partidos políticos, até porque "não é possível sobreviver" na actual situação.
"É necessário ter um espírito de compromisso e de acordo que não se tem verificado como deveria e não estou a falar de coligações. Não é possível sobreviver nas condições actuais sem haver esse espírito de compromisso", disse Jorge Sampaio em declarações aos jornalistas à margem de uma conferência sobre liberdade de expressão no Centro Ismaili, em Lisboa.
O ex-governante criticou a forma como os responsáveis políticos trataram da discussão e aprovação do Orçamento do Estado: "Já é tempo de o debate político descer a uma certa normalidade na utilização das palavras e na consideração pelos outros".
"Já chega. O país tem de sentir que há alguma coisa que vai orientar os seus destinos para os próximos tempos", defendeu.
Sampaio tem um "desejo": "Que possamos avançar para nos convencermos a nós próprios que é possível sair desta crise e, neste momento grave e difícil, convencer os estrangeiros que temos um acordo mínimo para poder avançar".
"Se não convencermos dentro e fora acho que a nossa situação é particularmente difícil", alertou o antigo Presidente da República.
A discussão do Orçamento do Estado e a possibilidade de este instrumento não ser aprovado na Assembleia da República levou o actual Presidente da República a convocar o Conselho de Estado sob a ameaça de uma crise política em pano de fundo.
Nos últimos dois dias, o parlamento foi palco de uma dura troca de argumentos durante a discussão de um orçamento que acabou por ser aprovado com os votos do PS, a abstenção do PSD e os votos contra de todos os outros partidos.
JN
"É necessário ter um espírito de compromisso e de acordo que não se tem verificado como deveria e não estou a falar de coligações. Não é possível sobreviver nas condições actuais sem haver esse espírito de compromisso", disse Jorge Sampaio em declarações aos jornalistas à margem de uma conferência sobre liberdade de expressão no Centro Ismaili, em Lisboa.
O ex-governante criticou a forma como os responsáveis políticos trataram da discussão e aprovação do Orçamento do Estado: "Já é tempo de o debate político descer a uma certa normalidade na utilização das palavras e na consideração pelos outros".
"Já chega. O país tem de sentir que há alguma coisa que vai orientar os seus destinos para os próximos tempos", defendeu.
Sampaio tem um "desejo": "Que possamos avançar para nos convencermos a nós próprios que é possível sair desta crise e, neste momento grave e difícil, convencer os estrangeiros que temos um acordo mínimo para poder avançar".
"Se não convencermos dentro e fora acho que a nossa situação é particularmente difícil", alertou o antigo Presidente da República.
A discussão do Orçamento do Estado e a possibilidade de este instrumento não ser aprovado na Assembleia da República levou o actual Presidente da República a convocar o Conselho de Estado sob a ameaça de uma crise política em pano de fundo.
Nos últimos dois dias, o parlamento foi palco de uma dura troca de argumentos durante a discussão de um orçamento que acabou por ser aprovado com os votos do PS, a abstenção do PSD e os votos contra de todos os outros partidos.
JN