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Milhares de pessoas manifestaram-se hoje em Teerão a propósito do 31º aniversário da tomada da embaixada dos Estados Unidos por estudantes islamitas, gritando palavras de ordem anti-americanas.
Concentrados em frente ao edifício fechado da embaixada dos Estados Unidos, os manifestantes, na maioria estudantes, agitavam cartazes proclamando "Morte à América", "Morte a Israel " ou "Ó Líder, sacrifico minha vida por ti", referindo-se ao líder supremo ayatollah Ali Khamenei.
"Os Estados Unidos continuam o grande Satã e o inimigo número um" do Irão, refere a declaração final emitida após a manifestação.
"O Governo e a nação devem estar vigilantes em relação à política anti-islâmica e enganosa dos Estados Unidos", acrescenta o texto.
Ezatollah Zaragami, principal orador da manifestação e um dos sequestradores de 1979, criticou o Presidente norte-americano, Barack Obama.
"Obama agiu mal e de maneira fraca em relação à política externa", disse Zaragami, que atualmente dirige a rádio e televisão estatal iraniana.
Simultaneamente, um porta-voz da diplomacia iraniana saudou a decisão dos Estados Unidos de classificar como organização terrorista o grupo sunita rebelde Joundallah, que atua sobretudo no sudeste do Irão, considerando-a um "passo no bom sentido", segundo a Agência Fars.
A 4 de novembro de 1979, estudantes islamitas tomaram de assalto a embaixada norte-americana fazendo reféns 52 diplomatas, que permaneceram detidos durante 444 dias.
O sequestro dos diplomatas norte-americanos, que marcou o rompimento das relações diplomáticas entre Washington e Teerão, visava convencer os americanos a entregarem o xá do Irão Mohammad Reza Pahlavi, deposto meses antes pela Revolução Islâmica.
SIC
Concentrados em frente ao edifício fechado da embaixada dos Estados Unidos, os manifestantes, na maioria estudantes, agitavam cartazes proclamando "Morte à América", "Morte a Israel " ou "Ó Líder, sacrifico minha vida por ti", referindo-se ao líder supremo ayatollah Ali Khamenei.
"Os Estados Unidos continuam o grande Satã e o inimigo número um" do Irão, refere a declaração final emitida após a manifestação.
"O Governo e a nação devem estar vigilantes em relação à política anti-islâmica e enganosa dos Estados Unidos", acrescenta o texto.
Ezatollah Zaragami, principal orador da manifestação e um dos sequestradores de 1979, criticou o Presidente norte-americano, Barack Obama.
"Obama agiu mal e de maneira fraca em relação à política externa", disse Zaragami, que atualmente dirige a rádio e televisão estatal iraniana.
Simultaneamente, um porta-voz da diplomacia iraniana saudou a decisão dos Estados Unidos de classificar como organização terrorista o grupo sunita rebelde Joundallah, que atua sobretudo no sudeste do Irão, considerando-a um "passo no bom sentido", segundo a Agência Fars.
A 4 de novembro de 1979, estudantes islamitas tomaram de assalto a embaixada norte-americana fazendo reféns 52 diplomatas, que permaneceram detidos durante 444 dias.
O sequestro dos diplomatas norte-americanos, que marcou o rompimento das relações diplomáticas entre Washington e Teerão, visava convencer os americanos a entregarem o xá do Irão Mohammad Reza Pahlavi, deposto meses antes pela Revolução Islâmica.
SIC