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Milhares manifestam-se frente ao edifício da antiga embaixada dos EUA em Teerão

florindo

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Out 11, 2006
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Milhares de pessoas manifestaram-se hoje em Teerão a propósito do 31º aniversário da tomada da embaixada dos Estados Unidos por estudantes islamitas, gritando palavras de ordem anti-americanas.

Concentrados em frente ao edifício fechado da embaixada dos Estados Unidos, os manifestantes, na maioria estudantes, agitavam cartazes proclamando "Morte à América", "Morte a Israel " ou "Ó Líder, sacrifico minha vida por ti", referindo-se ao líder supremo ayatollah Ali Khamenei.

"Os Estados Unidos continuam o grande Satã e o inimigo número um" do Irão, refere a declaração final emitida após a manifestação.

"O Governo e a nação devem estar vigilantes em relação à política anti-islâmica e enganosa dos Estados Unidos", acrescenta o texto.

Ezatollah Zaragami, principal orador da manifestação e um dos sequestradores de 1979, criticou o Presidente norte-americano, Barack Obama.

"Obama agiu mal e de maneira fraca em relação à política externa", disse Zaragami, que atualmente dirige a rádio e televisão estatal iraniana.

Simultaneamente, um porta-voz da diplomacia iraniana saudou a decisão dos Estados Unidos de classificar como organização terrorista o grupo sunita rebelde Joundallah, que atua sobretudo no sudeste do Irão, considerando-a um "passo no bom sentido", segundo a Agência Fars.

A 4 de novembro de 1979, estudantes islamitas tomaram de assalto a embaixada norte-americana fazendo reféns 52 diplomatas, que permaneceram detidos durante 444 dias.

O sequestro dos diplomatas norte-americanos, que marcou o rompimento das relações diplomáticas entre Washington e Teerão, visava convencer os americanos a entregarem o xá do Irão Mohammad Reza Pahlavi, deposto meses antes pela Revolução Islâmica.

SIC
 
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