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Amnistia prepara manifestação para dia da chegada do presidente chinês a Portugal

arial

GF Prata
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A secção portuguesa da Amnistia Internacional anunciou, esta quinta-feira, que realizará no sábado, dia da chegada do presidente chinês a Portugal, uma manifestação em Lisboa para protestar contra «os inúmeros detidos na República Popular da China, por delito de opinião».

Os manifestantes vão «pedir, através de cartazes e abaixo-assinados, a libertação do Prémio Nobel da Paz 2010, Liu Xiaobo, o fim da prisão domiciliária da sua mulher, Liu Xia, e de outros prisioneiros de opinião na China», disse à TSF a responsável pelo Grupo da China da Aministia Internacional em Portugal.Teresa Nogueira acrescentou que os manifestantes também vão pedir a comutação da pena de morte em prisão do cidadão português de etnia chinesa, Lau Fat Wei, residente em Macau. A manifestação realizar-se-á durante a tarde em frente do Mosteiro dos Jerónimos e é organizada pela Amnistia Internacional em conjunto com a União Budista Portuguesa e o Grupo de Apoio ao Tibete.

O presidente chinês, Hu Jintao, inicia no sábado uma visita de Estado de dois dias a Portugal a convite do Presidente da República.

De acordo com uma nota divulgada pela Presidência da República, o programa da visita de Estado de Hu Jintao terá início com a deposição de uma coroa de flores no túmulo de Luís de Camões, no Mosteiro dos Jerónimos.

O último presidente chinês recebido em Lisboa, em Outubro de 1999, foi o antecessor de Hu Jintao, Jiang Zemin.

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florindo

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Amnistia protesta contra violação dos Direitos Humanos na China

Em Belém, uma manifestação promovida pela Amnistia Internacional-Portugal de desagrado pelas violações dos Direitos Humanos na China juntava cerca de duas dezenas de pessoas.

À mesma hora, mais de uma centena de cidadãos chineses aguardam, em frente ao Mosteiro dos Jerónimos, a chegada do presidente chinês, Hu Jintao, exibindo bandeiras e faixas com mensagens em chinês a saudar o chefe de Estado.

Os manifestantes da Amnistia empunham cartazes com fotografias de presos políticos e lamentam que tenham sido impedidos de se manifestar num local de passagem de Hu Jintao.

Na sexta-feira, o Governo Civil de Lisboa proibiu a concentração em frente ao Mosteiro dos Jerónimos, alegando tratar-se de uma "contra-manifestação", tendo o protesto sido transferido para Belém. O Governo Civil invocou ter recebido o pedido de autorização da Amnistia depois do da Associação de Comerciantes e Industriais Luso-Chinesa para uma concentração no mesmo local.

"Até parece que vamos atirar cocktails Molotov ao presidente Hu Jintao", afirmou à Lusa Maria Teresa Nogueira, coordenadora do Grupo da China na secção portuguesa da Amnistia.

A Amnistia Internacional teme que a questão dos Direitos Humanos fique fora da agenda da visita do presidente chinês a Portugal. A libertação do Prémio Nobel da Paz 2010, o dissidente chinês Liu Xiaobo, o fim da detenção domiciliária da sua mulher, Liu Xia, bem como a comutação da pena de morte em prisão do cidadão português de etnia chinesa Lau Fat Wei são alguns dos assuntos que a Amnistia pretende que sejam abordados durante a visita.

O Presidente da República Popular da China, Hu Jintao, chegou hoje a Portugal para uma visita de dois dias e deverá chegar aos Jerónimos cerca das 16 horas, onde vai depositar uma coroa de flores no Túmulo de Luís Vaz de Camões, seguindo depois para o Palácio de Belém onde se encontrará com o Presidente da República, Cavaco Silva.

JN
 
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