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Jorge Lacão mostrou ainda abertura para reduzir os salários na RTP e para alterar as modalidades da publicidade institucional nos meios de comunicação social.
O ministro dos Assuntos Parlamentares admitiu, esta sexta-feira, na Comissão de Orçamento e Finanças, a possibilidade de agregação da participação do Estado na RTP e na Lusa como forma de racionalizar e cortar nas despesas.
Contudo, em resposta às duvidas da bloquista Catarina Martins, Jorge Lacão afastou a ideia da privatização e deixou a reflexão sobre todo este tema para os deputados.
«Talvez faça mais sentido que nos perguntemos sobre se é melhor para o esforço público manter duas empresas no sector público empresarial na área da comunicação social, RTP e Lusa, ou se no trabalho de reestruturação do sector público empresarial poderemos caminhar para criar uma empresa que faça a gestão das participações do Estado no sector público empresarial e, neste sentido, vir a encontrar uma solução de agregação destas duas empresas», disse.
O ministro foi ainda questionado sobre as remunerações na RTP por Pedro Mota Soares, do CDS-PP. «Acha justo e razoável que numa altura de crise se ponham os contribuintes a pagar» mais taxa do audiovisual quando existem ordenados na RTP na ordem dos «15 mil euros por mês», questionou.
Jorge Lacão respondeu que o nível de rendimentos praticado na RTP já vem detrás, mas mostrou abertura para, em conjunto, reflectir sobre o assunto.
Eventuais alterações nos salários devem acontecer «num quadro de racionalização de esforço do Estado» que o Governo está «disponível para fazer», afirmou.
O governante lançou ainda o mote para outra reflexão: se parte da publicidade institucional nos meios de comunicação social pode passar a ser feita por via electrónica, poupando recursos ao Estado.
TSF
O ministro dos Assuntos Parlamentares admitiu, esta sexta-feira, na Comissão de Orçamento e Finanças, a possibilidade de agregação da participação do Estado na RTP e na Lusa como forma de racionalizar e cortar nas despesas.
Contudo, em resposta às duvidas da bloquista Catarina Martins, Jorge Lacão afastou a ideia da privatização e deixou a reflexão sobre todo este tema para os deputados.
«Talvez faça mais sentido que nos perguntemos sobre se é melhor para o esforço público manter duas empresas no sector público empresarial na área da comunicação social, RTP e Lusa, ou se no trabalho de reestruturação do sector público empresarial poderemos caminhar para criar uma empresa que faça a gestão das participações do Estado no sector público empresarial e, neste sentido, vir a encontrar uma solução de agregação destas duas empresas», disse.
O ministro foi ainda questionado sobre as remunerações na RTP por Pedro Mota Soares, do CDS-PP. «Acha justo e razoável que numa altura de crise se ponham os contribuintes a pagar» mais taxa do audiovisual quando existem ordenados na RTP na ordem dos «15 mil euros por mês», questionou.
Jorge Lacão respondeu que o nível de rendimentos praticado na RTP já vem detrás, mas mostrou abertura para, em conjunto, reflectir sobre o assunto.
Eventuais alterações nos salários devem acontecer «num quadro de racionalização de esforço do Estado» que o Governo está «disponível para fazer», afirmou.
O governante lançou ainda o mote para outra reflexão: se parte da publicidade institucional nos meios de comunicação social pode passar a ser feita por via electrónica, poupando recursos ao Estado.
TSF