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Farmacêuticas querem que Governo pague dívida dos hospitais

florindo

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A associação das empresas farmacêuticas quer que o Governo resolva a dívida dos hospitais à indústria à semelhança do que vai fazer com as dívidas da ADSE às farmácias, disse hoje à Lusa o director da Apifarma.

Congratulando-se com o anúncio feito pela ministra da Saúde na quinta-feira de que vão ser pagas as dívidas da ADSE às farmácias, Rui Ivo sublinhou que gostaria de «ver soluções idênticas para o problema das dívidas dos hospitais à indústria».

A ministra da Saúde, Ana Jorge, anunciou na quinta-feira que chegou a acordo com o Ministério das Finanças para o pagamento das dívidas da ADSE às farmácias.

Várias farmácias já tinham recusado adiantar a comparticipação de medicamentos a beneficiários da ADSE, como resposta à rejeição de facturas por parte deste subsistema de saúde dos trabalhadores do Estado.

«Só podemos considerar esta medida como positiva porque é fundamental que o Estado, como pessoa de bem, assuma os seus compromissos», afirmou Rui Ivo.

«Este acordo permite resolver um problema que afecta os doentes porque, no fundo, poderia pôr em causa o acesso ao medicamento pelo doente, mas é também uma situação que podia ter efeitos em toda a cadeia de valor do medicamento», lembrou.

Agora, a Apifarma quer «soluções idênticas para o problema das dívidas dos hospitais à indústria» até porque, «no final de Setembro deste ano, [essa dívida] estava acima dos mil milhões de euros com prazo de pagamento superior a 368 dias».

A situação, que, de acordo com o director da associação, já dura há quase dois anos, «começa a ser uma dívida com carácter estrutural» e ameaça tornar-se «catastrófica para as empresas farmacêuticas», avisou.

«A manter-se a situação, será inevitável que haja consequências quer ao nível de emprego quer ao nível da própria manutenção no mercado de alguns medicamentos», sublinhou Rui Ivo, acrescentando que a indústria enfrenta também as medidas de restrição adoptadas pelo Governo.

«Estamos a falar de umas reduções superiores a 13 por cento e não haverá com certeza nenhum sector que seja capaz de assimilar sem consequências este tipo de restrições», disse, concluindo que «a situação é insustentável».

SOL
 
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