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Bruxelas culpa "especulação" pela subida dos juros de Portugal

florindo

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A Comissão Europeia garantiu hoje que não houve quaisquer contactos da parte de Portugal em relação ao megafundo de ajuda europeu.

Isto depois do juro das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos ter ontem renovado novos máximos, nos 6,655%, aproximando-se dos 7%, o limite que Teixeira dos Santos considerou como barreira para pensar em recorrer ao apoio internacional do FMI.

Recusando interpretar esse valor, dado que "a Comissão não tem o hábito de fazer comentários sobre os desenvolvimentos a curto prazo nos mercados", um porta-voz de Bruxelas argumentou hoje que Portugal está a ser penalizado por um movimento especulativo.

"Não temos mesmo estado em contacto com eles" [Executivo português], afirmou hoje o porta-voz da Comissão Europeia, Amadeu Altafaj, em Bruxelas, citado pela Bloomberg.

"Certamente que não", disse, quando questionado sobre se Portugal entrou em contacto com a Comissão Europeia em relação ao megafundo de ajuda europeu.

O responsável disse ainda que o assunto "não passa de uma especulação" e que "a determinação do Governo e da classe política portuguesa em fazer o necessário para consolidar as contas públicas só pode reforçar a confiança dos actores dos mercados".

No dia de hoje, a percepção de risco da parte dos investidores em relação a Portugal está a aliviar, com as ‘yields' genéricas da dívida pública portuguesa, com maturidade a 10 anos, a deslizarem para 6,514%, depois de terem atingido os 6,655% ontem, o valor mais elevado desde 1997, segundo dados da Bloomberg.

No mesmo sentido, o juro das OT a 10 anos portuguesas, com maturidade em 2020, também recuava até aos 6,493%, após ter chegado ontem aos 6,626%, um máximo histórico, no dia de ontem.

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