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Governo diz que houve erro de interpretação do relatório do FMI

florindo

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O secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina, disse hoje, sexta-feira, que Portugal nunca teve problemas de procura para as emissões de dívida soberana e considera que houve uma interpretação errónea do relatório do FMI.

Governo diz que houve erro de interpretação do relatório do FMI
Carlos Costa Pina

"Não vi nas afirmações atribuídas ao Fundo Monetário Internacional (FMI) o que delas se retirou", disse à agência Lusa o secretário de Estado do Tesouro e Finanças, numa alusão a uma notícia do jornal "i" que afirma em manchete que 'FMI lamenta falência quase certa de Portugal', após um relatório divulgado na quinta feira pela instituição.

Também o Jornal de Negócios titula hoje que 'Fantasma do FMI regressa como ameaça para o próximo ano'.

"Não temos, nem nunca tivemos, um problema de falta de procura da nossa dívida por parte de investidores estrangeiros. Sempre tivemos nas colocações efectuadas uma procura superior à oferta, mesmo não considerando a procura de dívida por parte de instituições financeiras portuguesas", afirmou o secretário de Estado.

Referindo-se ao máximo histórico atingido na quinta feira pelos juros da dívida portuguesa a dez anos no mercado secundário, que chegaram aos 6,607 por cento, o governante considera que este é "um nível de remuneração excessivo face ao respectivo risco", mas acrescenta que Portugal "não é um caso isolado".

Costa Pina defendeu ainda um aumento da posse de títulos da dívida por portugueses, já que, "comparativamente, Portugal é dos países onde a dívida detida por residentes é menor no stock total da dívida", recordando que, em 2010, apenas 15 por cento da dívida foi adquirida por residentes.

"Mesmo sendo a dívida colocada sobretudo em instituições estrangeiras, a maior presença das instituições financeiras portuguesas será sempre saudável e não um reflexo de um problema", declarou.

JN
 
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