Rotertinho
GF Ouro
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Vila Nova de Gaia: Curto-circuito provoca incêndio
Salta pela janela para não morrer
"Quando acordei, só havia chamas à minha volta e já tinha dificuldade em respirar por causa do fumo. Consegui levantar-me e saltar do primeiro andar para me salvar. Perdi tudo o que era meu e o que não era. Apenas fiquei com a roupa que vestia." As palavras de mágoa são de Jorge Fernandes, de 39 anos, que viu a casa onde vivia há mais de 20 anos, em Vilar do Andorinho, Vila Nova de Gaia, ser destruída pelas chamas, ontem de madrugada.
Jorge Fernandes está desempregado e sobrevive apenas da solidariedade dos irmãos e de outros familiares, uma vez que não recebe qualquer tipo de apoio social. O incêndio não só lhe destruiu a casa como também os sonhos de lutar por uma vida melhor. "No domingo [amanhã] faço 40 anos e esta foi a minha prenda de aniversário. É uma desgraça total, mas estou vivo. Nem que tivesse que partir as telhas ou rebentar com a parede, eu tinha de sair ou morria", disse ao CM a vítima.
O incêndio deflagrou às 04h30. Um curto-circuito estará na origem das chamas, que se propagaram rapidamente e até chegaram a atingir uma pequena casa contígua, actualmente desabitada.
Num reflexo de sobrevivência, uma vez que não conseguia respirar, Jorge atirou-se da janela do primeiro andar, caindo cerca de quatro metros. Na rua, enquanto os vizinhos ligavam para os bombeiros e tentavam retirar uma garrafa de gás, a vítima deitou-se no chão, cheia de dores, até ser assistida pelas equipas de socorro. O homem foi transportado para o Hospital de Gaia, de onde teve alta perto do meio-dia.
Correio da Manhã
Salta pela janela para não morrer
"Quando acordei, só havia chamas à minha volta e já tinha dificuldade em respirar por causa do fumo. Consegui levantar-me e saltar do primeiro andar para me salvar. Perdi tudo o que era meu e o que não era. Apenas fiquei com a roupa que vestia." As palavras de mágoa são de Jorge Fernandes, de 39 anos, que viu a casa onde vivia há mais de 20 anos, em Vilar do Andorinho, Vila Nova de Gaia, ser destruída pelas chamas, ontem de madrugada.
Jorge Fernandes está desempregado e sobrevive apenas da solidariedade dos irmãos e de outros familiares, uma vez que não recebe qualquer tipo de apoio social. O incêndio não só lhe destruiu a casa como também os sonhos de lutar por uma vida melhor. "No domingo [amanhã] faço 40 anos e esta foi a minha prenda de aniversário. É uma desgraça total, mas estou vivo. Nem que tivesse que partir as telhas ou rebentar com a parede, eu tinha de sair ou morria", disse ao CM a vítima.
O incêndio deflagrou às 04h30. Um curto-circuito estará na origem das chamas, que se propagaram rapidamente e até chegaram a atingir uma pequena casa contígua, actualmente desabitada.
Num reflexo de sobrevivência, uma vez que não conseguia respirar, Jorge atirou-se da janela do primeiro andar, caindo cerca de quatro metros. Na rua, enquanto os vizinhos ligavam para os bombeiros e tentavam retirar uma garrafa de gás, a vítima deitou-se no chão, cheia de dores, até ser assistida pelas equipas de socorro. O homem foi transportado para o Hospital de Gaia, de onde teve alta perto do meio-dia.
Correio da Manhã