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“Matei-o para me defender”

Rotertinho

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Vilar Formoso: Zaragata por causa de sacos de lixo na rua
“Matei-o para me defender”

Os gritos do assassino ouviam-se anteontem na rua, frente ao posto da GNR de Vilar formoso, onde estava detido. "Eu não fiz por mal!", clamava Carlos Fonseca, de 73 anos, que pouco antes tinha assassinado à navalhada um vizinho de 68 anos, em resultado de zangas antigas.

"Ele empurrou-me e eu puxei da navalha para me defender", disse o idoso às autoridades para justificar o facto de ter atingido Mário Oliveira com uma navalhada no pescoço, causando-lhe a morte.

Carlos Fonseca alega que pegou na navalha, com cabo de madeira, durante o confronto físico que manteve com o vizinho, desta vez por causa de uns sacos do lixo deixados na rua. "Estávamos a discutir e ele pegou numa pedra para me atingir", garantiu. No entanto, a PJ da Guarda não terá encontrado, nas perícias no local do crime, na tarde de anteontem, a pedra referida pelo homicida.

A relação conflituosa entre Carlos Fonseca e Mário Oliveira durava há muitos anos e era conhecida dos outros vizinhos. Os terrenos eram a principal causa do conflito, mas eles "chateavam-se por tudo e por nada", referiu um dos moradores.

O funeral de Mário Oliveira, casado e com dois filhos maiores, realiza-se hoje, às 11h00, em Vilar Formoso. O assassino foi ontem presente ao Tribunal de Almeida, que determinou a sua prisão preventiva.


Correio da Manhã
 
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