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As trocas comerciais entre Portugal e a China intensificam-se de ano para ano e a disponibilidade do Governo chinês para comprar dívida pública pode ajudar a incrementar mais estas relações. Apesar das contas serem desfavoráveis para o nosso país, há sinais positivos.
Num momento em que a imagem financeira de Portugal está em risco nos mercados internacionais, a promessa do Governo chinês de compra de dívida soberana nacional não podia ter sido melhor recebida. O Executivo asiático garantiu que quer ajudar à recuperação da economia nacional, mas este hábito de compra de dívida que a China diz ter quando visita outros países, pode ser uma estratégia para impulsionar as já de si favoráveis relações comercias com Portugal.
Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que as exportações nacionais para a China atingiram os 149 milhões de euros, de Janeiro a Agosto de 2010, assinalando um aumento de 10,4% face às vendas registadas nos mesmos meses de 2009, que se situaram nos 135 milhões de euros. A tendência de aumento das exportações acontece desde o ano passado, altura em que Portugal vendeu 222 milhões de euros para a China, mais 20% que no ano anterior.
Do outro lado, temos a potência que é a China e que desde Janeiro a Agosto deste ano vendeu para Portugal mais de 1026 milhões de euros, mais 49% que no mesmo período de 2009, e perto do valor que Portugal importou no total do ano passado, que foi de 1114 milhões de euros.
Televisores, DVD e material eléctrico é uma das categorias de produtos que o nosso país mais compra à China, e até Agosto deste ano, segundo dados do INE, estes produtos atingiram os 273,1 milhões de euros. Em segundo lugar, estão produtos como caldeiras e maquinaria para a indústria, com um valor de 109,6 milhões de euros, até Agosto deste ano. As importações nacionais de vestuário à China também se destacam com compras no valor de 40,3 milhões, mais do que os 26,3 milhões de euros comprados em artigos de vestuário entre Janeiro e Agosto do ano passado.
Portugal tem tido sucesso junto dos chineses nas exportações de sal, terras e pedras, gesso cimento e cal, mas também na cortiça e material eléctrico.
JN
Num momento em que a imagem financeira de Portugal está em risco nos mercados internacionais, a promessa do Governo chinês de compra de dívida soberana nacional não podia ter sido melhor recebida. O Executivo asiático garantiu que quer ajudar à recuperação da economia nacional, mas este hábito de compra de dívida que a China diz ter quando visita outros países, pode ser uma estratégia para impulsionar as já de si favoráveis relações comercias com Portugal.
Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que as exportações nacionais para a China atingiram os 149 milhões de euros, de Janeiro a Agosto de 2010, assinalando um aumento de 10,4% face às vendas registadas nos mesmos meses de 2009, que se situaram nos 135 milhões de euros. A tendência de aumento das exportações acontece desde o ano passado, altura em que Portugal vendeu 222 milhões de euros para a China, mais 20% que no ano anterior.
Do outro lado, temos a potência que é a China e que desde Janeiro a Agosto deste ano vendeu para Portugal mais de 1026 milhões de euros, mais 49% que no mesmo período de 2009, e perto do valor que Portugal importou no total do ano passado, que foi de 1114 milhões de euros.
Televisores, DVD e material eléctrico é uma das categorias de produtos que o nosso país mais compra à China, e até Agosto deste ano, segundo dados do INE, estes produtos atingiram os 273,1 milhões de euros. Em segundo lugar, estão produtos como caldeiras e maquinaria para a indústria, com um valor de 109,6 milhões de euros, até Agosto deste ano. As importações nacionais de vestuário à China também se destacam com compras no valor de 40,3 milhões, mais do que os 26,3 milhões de euros comprados em artigos de vestuário entre Janeiro e Agosto do ano passado.
Portugal tem tido sucesso junto dos chineses nas exportações de sal, terras e pedras, gesso cimento e cal, mas também na cortiça e material eléctrico.
JN