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Obras de arte da colecção privada do ex-seleccionador nacional Artur Jorge vão ser leiloadas a 8 de Dezembro, em Paris, pela Christie"s, em parceria com a lusa Sala Branca. Antes disso, estão a ser mostradas, hoje e amanhã, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
A leiloeira portuguesa está convencida de que o mercado português irá absorver a maioria do acervo agora colocado à venda por Artur Jorge. O leilão integrará uma centena de obras, das quais cerca de metade está em exposição na Sala Luís de Freitas Branco. A mostra, com entrada livre, pode ser visitada, hoje e amanhã, entre as 10 e as 23 horas.
Embora aberta ao público em geral, esta é uma exposição vocacionada para potenciais compradores. Pedro Mesquita da Cunha, o director da Sala Branca, está convicto de que, "não obstante a crise, o mercado português vai absorver grande parte desta colecção". Esta opinião é sustentada com o facto de existirem grandes nomes na colecção, "mas de os valores serem terrenos". Há desenhos de Dali a sete mil euros e de um arlequim de Chagall com base de licitação de 2500 euros.
"Cada uma destas obras foi muito bem escolhida pelo coleccionador", defende Pedro Mesquita da Cunha, que reconhece ao antigo seleccionador nacional de futebol o mérito de optar por obras de qualidade.
"Dentro daquilo que também eram as suas possibilidades financeiras, foi criterioso na escolha. Costumo dizer que ele era um dos treinadores mais bem pagos do Mundo no tempo dele, coisa que não tem comparação possível com os valores agora praticados ou com o que ganha o José Mourinho. Mas, com o orçamento disponível, o Artur Jorge conseguiu fazer uma colecção muito boa e muito interessante".
Pedro Mesquita da Cunha sublinha o facto de o antigo treinador do Porto e do Benfica "nunca ter comprado por impulso. Ele reflectiu sempre muito antes de adquirir qualquer uma destas obras. Baseando-se nas obras dos grandes nomes que ele sempre gostou, conseguiu fazer uma selecção muito boa dentro daquilo que poderia comprar. E, dentro desta lógica, logrou construir uma colecção muito interessante, feita com obras de muito boas épocas e artistas de relevo. Teve esse cuidado".
No CCB, hoje e amanhã, pode ser vista uma selecção de pintura, escultura, desenho e instalação de artistas muito conceituados. A mostra exibe apenas uma parte das cerca de 100 peças que serão leiloadas em Paris, em França.
JN
A leiloeira portuguesa está convencida de que o mercado português irá absorver a maioria do acervo agora colocado à venda por Artur Jorge. O leilão integrará uma centena de obras, das quais cerca de metade está em exposição na Sala Luís de Freitas Branco. A mostra, com entrada livre, pode ser visitada, hoje e amanhã, entre as 10 e as 23 horas.
Embora aberta ao público em geral, esta é uma exposição vocacionada para potenciais compradores. Pedro Mesquita da Cunha, o director da Sala Branca, está convicto de que, "não obstante a crise, o mercado português vai absorver grande parte desta colecção". Esta opinião é sustentada com o facto de existirem grandes nomes na colecção, "mas de os valores serem terrenos". Há desenhos de Dali a sete mil euros e de um arlequim de Chagall com base de licitação de 2500 euros.
"Cada uma destas obras foi muito bem escolhida pelo coleccionador", defende Pedro Mesquita da Cunha, que reconhece ao antigo seleccionador nacional de futebol o mérito de optar por obras de qualidade.
"Dentro daquilo que também eram as suas possibilidades financeiras, foi criterioso na escolha. Costumo dizer que ele era um dos treinadores mais bem pagos do Mundo no tempo dele, coisa que não tem comparação possível com os valores agora praticados ou com o que ganha o José Mourinho. Mas, com o orçamento disponível, o Artur Jorge conseguiu fazer uma colecção muito boa e muito interessante".
Pedro Mesquita da Cunha sublinha o facto de o antigo treinador do Porto e do Benfica "nunca ter comprado por impulso. Ele reflectiu sempre muito antes de adquirir qualquer uma destas obras. Baseando-se nas obras dos grandes nomes que ele sempre gostou, conseguiu fazer uma selecção muito boa dentro daquilo que poderia comprar. E, dentro desta lógica, logrou construir uma colecção muito interessante, feita com obras de muito boas épocas e artistas de relevo. Teve esse cuidado".
No CCB, hoje e amanhã, pode ser vista uma selecção de pintura, escultura, desenho e instalação de artistas muito conceituados. A mostra exibe apenas uma parte das cerca de 100 peças que serão leiloadas em Paris, em França.
JN