- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 38,987
- Gostos Recebidos
- 347
Os eleitores das primeiras eleições em 20 anos em Myanmar, antiga Birmânia, votaram hoje, domingo, no meio de uma enxurrada de críticas de que a votação foi uma fraude em favor dos militares no poder.
Entre as vozes críticas, está a do presidente dos EUA, Barack Obama, que disse hoje em Bombaim, na Índia, que este processo eleitoral "é tudo menos livre e justo".
De acordo com as agências de notícias internacionais, desconhece-se até ao momento quando serão publicados os resultados das eleições, com a Junta a referiu apenas que tal acontecerá "a tempo".
É quase certo, porém, que seja o Partido da União de Solidariedade e Desenvolvimento (USDP) a vencer as eleições, apesar da oposição popular generalizada aos 48 anos de regime militar.
As ruas de Rangun, a maior cidade de Myanmar, estiveram invulgarmente calmas durante o período das eleições, com poucos votantes nas assembleias de voto, com os birmaneses a optarem por permanecer em casa devido a rumores de que poderiam explodir bombas na cidade.
A polícia de choque foi mobilizada para alguns quarteirões, mas não houve registo de soldados nas proximidades dos locais de voto.
O USDP quer colocar 1112 candidatos para um total de 1159 lugares no parlamento, enquanto o seu rival mais próximo - o partido da unidade nacional apoiado pelos partidários do governante militar anterior - tem 995 candidatos.
O maior partido da oposição, a Força Democrática Nacional, concorre a apenas 164 lugares.
As eleições foram escritas para beneficiar o USDP e centenas de potenciais candidatos da oposição - incluindo a Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, cujo partido obteve uma vitória esmagadora nas últimas eleições em 1990 - estão em prisão domiciliária ou na prisão.
Seja qual for o resultado, a Constituição reserva 25% dos assentos parlamentares nomeados para militares.
Para o escrutínio não foram acreditados jornalistas estrangeiros e um repórter de imagem japonês da agência de notícias France Presse foi preso na Birmânia, perto da fronteira com a Tailândia, quando tentava fazer a cobertura do evento.
JN
Entre as vozes críticas, está a do presidente dos EUA, Barack Obama, que disse hoje em Bombaim, na Índia, que este processo eleitoral "é tudo menos livre e justo".
De acordo com as agências de notícias internacionais, desconhece-se até ao momento quando serão publicados os resultados das eleições, com a Junta a referiu apenas que tal acontecerá "a tempo".
É quase certo, porém, que seja o Partido da União de Solidariedade e Desenvolvimento (USDP) a vencer as eleições, apesar da oposição popular generalizada aos 48 anos de regime militar.
As ruas de Rangun, a maior cidade de Myanmar, estiveram invulgarmente calmas durante o período das eleições, com poucos votantes nas assembleias de voto, com os birmaneses a optarem por permanecer em casa devido a rumores de que poderiam explodir bombas na cidade.
A polícia de choque foi mobilizada para alguns quarteirões, mas não houve registo de soldados nas proximidades dos locais de voto.
O USDP quer colocar 1112 candidatos para um total de 1159 lugares no parlamento, enquanto o seu rival mais próximo - o partido da unidade nacional apoiado pelos partidários do governante militar anterior - tem 995 candidatos.
O maior partido da oposição, a Força Democrática Nacional, concorre a apenas 164 lugares.
As eleições foram escritas para beneficiar o USDP e centenas de potenciais candidatos da oposição - incluindo a Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, cujo partido obteve uma vitória esmagadora nas últimas eleições em 1990 - estão em prisão domiciliária ou na prisão.
Seja qual for o resultado, a Constituição reserva 25% dos assentos parlamentares nomeados para militares.
Para o escrutínio não foram acreditados jornalistas estrangeiros e um repórter de imagem japonês da agência de notícias France Presse foi preso na Birmânia, perto da fronteira com a Tailândia, quando tentava fazer a cobertura do evento.
JN