Rotertinho
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Justiça: Reconhece dificuldade em “prestar um mero esclarecimento”
Juíza da Casa Pia avalia mediatismo
Ana Peres, presidente do colectivo de juízes no julgamento Casa Pia, avaliou o relacionamento que manteve com a Comunicação Social naquele que é considerado o mais mediático processo em Portugal e cuja leitura da sentença deslocou para a Campus da Justiça, em Lisboa, cerca de 200 profissionais de comunicação.
Presente no encontro ‘Justiça e Jornalismo: Pontes de Comunicação’, promovido pelo Supremo Tribunal de Justiça, Ana Peres classificou o relacionamento da Comunicação Social com os profissionais de Justiça como "positivo".
"Os jornalistas tiveram acesso aos elementos do processo sempre que foi possível fazê-lo", disse Ana Peres ao CM. Ao longo dos cinco anos e dez meses em que decorreu o julgamento, a juíza considera que a maior dificuldade que encontrou no contacto com os jornalistas foi "ter consciência de que prestar um mero esclarecimento poderia prejudicar o normal funcionamento do processo".
O julgamento da Casa Pia, que levou à condenação de seis dos sete arguidos, terminou para Ana Peres a 3 de Setembro, com a leitura da sentença. Consciente da repercussão e do impacto deste julgamento na sociedade, a magistrada decidiu introduzir pela primeira vez em Portugal um sistema intermédio: o julgamento decorreu à porta fechada sempre que foram ouvidas vítimas de abusos sexuais, contudo, os jornalistas tiveram acesso às restantes audiências, tendo a própria sentença sido filmada.
CARLOS CRUZ ENTREGA RECURSO
Ricardo Sá Fernandes, advogado de Carlos Cruz, apresentador de televisão condenado no processo Casa Pia a sete anos de cadeia por abuso de menores, entregou na sexta-feira, data-limite do prazo com multa, o recurso para o Tribunal da Relação. A exemplo de Carlos Cruz, os outros cinco condenados também apresentaram recursos. Segue-se agora um novo período de 50 dias para o procurador João Aibéo responder. Caso as partes decidam não pedir uma prorrogação do prazo devido à especial complexidade do caso, os recursos serão então enviados, em Janeiro, para o Tribunal da Relação. Apenas a defesa das vítimas da Casa Pia de Lisboa e o Ministério Público cumpriram o prazo de entregar o recurso nos 50 dias estabelecidos após a leitura da sentença. Os outros incorrem no pagamento de multa.
Correio da Manhã
Juíza da Casa Pia avalia mediatismo
Ana Peres, presidente do colectivo de juízes no julgamento Casa Pia, avaliou o relacionamento que manteve com a Comunicação Social naquele que é considerado o mais mediático processo em Portugal e cuja leitura da sentença deslocou para a Campus da Justiça, em Lisboa, cerca de 200 profissionais de comunicação.
Presente no encontro ‘Justiça e Jornalismo: Pontes de Comunicação’, promovido pelo Supremo Tribunal de Justiça, Ana Peres classificou o relacionamento da Comunicação Social com os profissionais de Justiça como "positivo".
"Os jornalistas tiveram acesso aos elementos do processo sempre que foi possível fazê-lo", disse Ana Peres ao CM. Ao longo dos cinco anos e dez meses em que decorreu o julgamento, a juíza considera que a maior dificuldade que encontrou no contacto com os jornalistas foi "ter consciência de que prestar um mero esclarecimento poderia prejudicar o normal funcionamento do processo".
O julgamento da Casa Pia, que levou à condenação de seis dos sete arguidos, terminou para Ana Peres a 3 de Setembro, com a leitura da sentença. Consciente da repercussão e do impacto deste julgamento na sociedade, a magistrada decidiu introduzir pela primeira vez em Portugal um sistema intermédio: o julgamento decorreu à porta fechada sempre que foram ouvidas vítimas de abusos sexuais, contudo, os jornalistas tiveram acesso às restantes audiências, tendo a própria sentença sido filmada.
CARLOS CRUZ ENTREGA RECURSO
Ricardo Sá Fernandes, advogado de Carlos Cruz, apresentador de televisão condenado no processo Casa Pia a sete anos de cadeia por abuso de menores, entregou na sexta-feira, data-limite do prazo com multa, o recurso para o Tribunal da Relação. A exemplo de Carlos Cruz, os outros cinco condenados também apresentaram recursos. Segue-se agora um novo período de 50 dias para o procurador João Aibéo responder. Caso as partes decidam não pedir uma prorrogação do prazo devido à especial complexidade do caso, os recursos serão então enviados, em Janeiro, para o Tribunal da Relação. Apenas a defesa das vítimas da Casa Pia de Lisboa e o Ministério Público cumpriram o prazo de entregar o recurso nos 50 dias estabelecidos após a leitura da sentença. Os outros incorrem no pagamento de multa.
Correio da Manhã