Rotertinho
GF Ouro
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Montalegre: Vai pagar 105 mil euros de indemnização
Tribunal reduz pena a homicida
Revoltado com o facto de o sogro da amante o obrigar a assumir a paternidade de um menino que nasceu da relação extraconjugal, José Afonso, de 44 anos, decidiu matar o homem.
No dia 2 de Novembro de 2008, esperou João Morais, de 76 anos, numa mata e, sem hesitar, deu-lhe um tiro nas costas. José foi apanhado pelas autoridades e condenado no ano passado pelo Tribunal de Montalegre a 20 anos de cadeia, pena que agora o Tribunal da Relação do Porto reduziu para 18.
" Deverá ter-se em conta os efeitos da pena na vida futura do arguido e na sua reintegração na sociedade", explicam os magistrados no acórdão a que o CM teve acesso.
Os desentendimentos entre a vítima e o agressor, ambos moradores em Parafita, Montalegre, duravam já há cerca de quatro anos. A relação piorou quando João descobriu que a nora e José eram amantes e que ela estava grávida. Tresloucado, o homem convenceu o filho, que sofre de problemas mentais, a divorciar-se da esposa e impugnar uma acção de paternidade, levando assim o arguido a ser obrigado a assumir a criança.
Mas José não gostou da atitude do idoso e decidiu acabar com a vida deste. "O arguido deixou-se exasperar pelo cumprimento de legítimos direitos e só porque não lhe agradava a eventualidade de vir a ser declarado pai da criança baleou um ser humano muito mais velho e viu-o esvair-se em sangue aos seus pés", sublinha a Relação do Porto.
Além da pena de 18 anos de prisão efectiva, José foi ainda condenado a pagar à esposa e ao filhos da vítima uma indemnização de 105 mil euros.
Correio da Manhã
Tribunal reduz pena a homicida
Revoltado com o facto de o sogro da amante o obrigar a assumir a paternidade de um menino que nasceu da relação extraconjugal, José Afonso, de 44 anos, decidiu matar o homem.
No dia 2 de Novembro de 2008, esperou João Morais, de 76 anos, numa mata e, sem hesitar, deu-lhe um tiro nas costas. José foi apanhado pelas autoridades e condenado no ano passado pelo Tribunal de Montalegre a 20 anos de cadeia, pena que agora o Tribunal da Relação do Porto reduziu para 18.
" Deverá ter-se em conta os efeitos da pena na vida futura do arguido e na sua reintegração na sociedade", explicam os magistrados no acórdão a que o CM teve acesso.
Os desentendimentos entre a vítima e o agressor, ambos moradores em Parafita, Montalegre, duravam já há cerca de quatro anos. A relação piorou quando João descobriu que a nora e José eram amantes e que ela estava grávida. Tresloucado, o homem convenceu o filho, que sofre de problemas mentais, a divorciar-se da esposa e impugnar uma acção de paternidade, levando assim o arguido a ser obrigado a assumir a criança.
Mas José não gostou da atitude do idoso e decidiu acabar com a vida deste. "O arguido deixou-se exasperar pelo cumprimento de legítimos direitos e só porque não lhe agradava a eventualidade de vir a ser declarado pai da criança baleou um ser humano muito mais velho e viu-o esvair-se em sangue aos seus pés", sublinha a Relação do Porto.
Além da pena de 18 anos de prisão efectiva, José foi ainda condenado a pagar à esposa e ao filhos da vítima uma indemnização de 105 mil euros.
Correio da Manhã