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O presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou hoje que os Estados Unidos não podem impor uma solução sobre a disputada região da Caxemira ou sobre qualquer outro conflito entre a Índia e Paquistão, durante a sua visita de Estado a Nova Déli.
«Acredito que o Paquistão e a Índia têm interesse em reduzir as suas tensões» bilaterais, declarou Obama, respondendo a uma pergunta sobre a Caxemira numa conferência de imprensa na capital indiana, depois de se reunir com o primeiro-ministro Manmohan Singh.
«Mas os Estados Unidos não podem impor uma solução para estes problemas», salientou.
Desde a sua independência, em 1947, a Índia e o Paquistão já lutaram três guerras, duas das quais pela Caxemira, região fronteiriça que tem dois terços controlados por Nova Déli. Os dois países, no entanto, clamam a totalidade do seu território.
Obama já tinha feito um apelo no domingo para que as duas potências vizinhas trabalhem juntas para resolver as suas disputas, destacando que Nova Déli tem muito a ganhar se o seu vizinho e rival tiver êxito no combate ao extremismo islâmico. No domingo, o presidente paquistanês, Asif Ali Zardari, lamentou que a Índia não esteja a responder «de maneira positiva» à «abertura» do Paquistão no processo de paz entre ambos.
O governo paquistanês «esforçou-se na sua abertura de paz à Índia», declarou Zardari, citado num comunicado da presidência.
«Seria muito difícil que (a Índia) recebesse as nossas iniciativas e lhes respondesse de maneira positiva», indicou, sem especificar quais seriam estas iniciativas.
O presidente paquistanês voltou a admitir que os ataques coordenados de Novembro de 2008 em Mumbai, atribuídos pela Índia a um comando islamita treinado e equipado no Paquistão, «minaram os esforços de paz», mas destacou que «o Paquistão coopera para encontrar e levar à justiça aqueles que o perpetraram».
dd.
«Acredito que o Paquistão e a Índia têm interesse em reduzir as suas tensões» bilaterais, declarou Obama, respondendo a uma pergunta sobre a Caxemira numa conferência de imprensa na capital indiana, depois de se reunir com o primeiro-ministro Manmohan Singh.
«Mas os Estados Unidos não podem impor uma solução para estes problemas», salientou.
Desde a sua independência, em 1947, a Índia e o Paquistão já lutaram três guerras, duas das quais pela Caxemira, região fronteiriça que tem dois terços controlados por Nova Déli. Os dois países, no entanto, clamam a totalidade do seu território.
Obama já tinha feito um apelo no domingo para que as duas potências vizinhas trabalhem juntas para resolver as suas disputas, destacando que Nova Déli tem muito a ganhar se o seu vizinho e rival tiver êxito no combate ao extremismo islâmico. No domingo, o presidente paquistanês, Asif Ali Zardari, lamentou que a Índia não esteja a responder «de maneira positiva» à «abertura» do Paquistão no processo de paz entre ambos.
O governo paquistanês «esforçou-se na sua abertura de paz à Índia», declarou Zardari, citado num comunicado da presidência.
«Seria muito difícil que (a Índia) recebesse as nossas iniciativas e lhes respondesse de maneira positiva», indicou, sem especificar quais seriam estas iniciativas.
O presidente paquistanês voltou a admitir que os ataques coordenados de Novembro de 2008 em Mumbai, atribuídos pela Índia a um comando islamita treinado e equipado no Paquistão, «minaram os esforços de paz», mas destacou que «o Paquistão coopera para encontrar e levar à justiça aqueles que o perpetraram».
dd.