Matapitosboss
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Depois de um período de acalmia, a autoridade monetária viu-se obrigada a "regressar às compras", perante o acentuar da crise de dívida soberana na Europa.
Na semana em que as “yields” das obrigações da Irlanda e Portugal atingiram novos recordes, o Banco Central Europeu regressou em força à compra de dívida pública de países europeus.
De acordo com os dados hoje noticiados pelo “Financial Times”, o Banco Central Europeu gastou 711 milhões de euros na compra de obrigações soberanas na semana passada, reactivando assim um programa que esteva “adormecido nas três semanas anteriores”.
Na semana passada os juros da dívida pública da Irlanda e Portugal atingiram recordes, pressionados sobretudo pela intenção da Alemanha e França em obrigarem os investidores a assumirem parte dos custos de um resgate a um país do euro.
Uma iniciativa que já mereceu a oposição do líder do BCE, Jean-Claude Trichet, mas que forçou a entidade sedeada em Frankfurt a intervir no mercado, mostrando que a subida dos juros poderia ser ainda mais acentuada sem as compras do BCE.
Analistas citados pelo FT adiantam que a grande parte das compras do BCE terá sido de dívida irlandesa, numa altura em que crescem os receios sobre a necessidade de Irlanda recorrer ao fundo de emergência da União Europeia e ao FMI.
Desde que o BCE iniciou em Maio este programa de compra de dívida pública, já investiu 64 mil milhões de dólares.
De acordo com os dados do Banco de Portugal, os bancos portugueses têm em dívida para com o BCE 40,04 mil milhões de euros, o que corresponde a uma queda face ao mês de Setembro.
Fonte: Jornal de Negócios
Na semana em que as “yields” das obrigações da Irlanda e Portugal atingiram novos recordes, o Banco Central Europeu regressou em força à compra de dívida pública de países europeus.
De acordo com os dados hoje noticiados pelo “Financial Times”, o Banco Central Europeu gastou 711 milhões de euros na compra de obrigações soberanas na semana passada, reactivando assim um programa que esteva “adormecido nas três semanas anteriores”.
Na semana passada os juros da dívida pública da Irlanda e Portugal atingiram recordes, pressionados sobretudo pela intenção da Alemanha e França em obrigarem os investidores a assumirem parte dos custos de um resgate a um país do euro.
Uma iniciativa que já mereceu a oposição do líder do BCE, Jean-Claude Trichet, mas que forçou a entidade sedeada em Frankfurt a intervir no mercado, mostrando que a subida dos juros poderia ser ainda mais acentuada sem as compras do BCE.
Analistas citados pelo FT adiantam que a grande parte das compras do BCE terá sido de dívida irlandesa, numa altura em que crescem os receios sobre a necessidade de Irlanda recorrer ao fundo de emergência da União Europeia e ao FMI.
Desde que o BCE iniciou em Maio este programa de compra de dívida pública, já investiu 64 mil milhões de dólares.
De acordo com os dados do Banco de Portugal, os bancos portugueses têm em dívida para com o BCE 40,04 mil milhões de euros, o que corresponde a uma queda face ao mês de Setembro.
Fonte: Jornal de Negócios