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João Proença apela à mobilização para que greve seja "a maior de sempre"

florindo

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Out 11, 2006
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O secretário-geral da UGT apelou hoje, segunda-feira, à mobilização para a greve geral de 24 de Novembro, para que seja "a maior de sempre", considerando que esta é fundamental para abrir "um espaço de diálogo e negociação".

No discurso de inauguração das novas instalações e do pólo de atendimento da UGT/Porto - cerimónia inserida na comemoração do primeiro aniversário desta estrutura sindical - João Proença considerou que o "êxito" da greve geral depende da capacidade de mobilização do máximo número de trabalhadores possível para que esta seja ser "a maior greve geral de sempre" em Portugal.

"Precisamos de um país de progresso económico e social, um país que para vencer a situação actual precisa de fazer sacrifícios, mas que têm que ser distribuídos de uma maneira equilibrada", realçou.

Para o secretário geral da UGT "não há justiça nenhuma na distribuição dos sacrifícios", considerando que são os trabalhadores que pagam a maior parte da factura.

"Este combate à crise vai provocar um maior número de desempregados, agravando também as desigualdades já existentes em Portugal", alertou.

Afirmando que espera que "haja ainda medidas que caiam no Orçamento do Estado", o dirigente sindical garante que tem presente que este vai ser um orçamento de dificuldades e de combate ao défice.

"Este orçamento é mau mas é fundamental aprová-lo. É um mal menor visto que se o orçamento não passasse seria muito pior a ameaça de rotura financeira do país", sublinhou.

"Nós queremos políticas ativas de emprego, nós queremos discutir como promover um maior apoio aos desempregados, como promover maior empregabilidade mas também outras políticas como o aumento da competitividade das empresas", explicou.

Segundo João Proença "é crucial reforçar o diálogo e a concertação social", sendo a greve fundamental para demonstrar a força dos trabalhadores.

"Nós não fazemos a greve pela greve mas sim para abrir um espaço de diálogo e negociação que tenha presente perspectivas fundamentais para os trabalhadores, para os empregadores e para o país", enfatizou.

JN
 
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