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Os juros da dívida portuguesa a 10 anos voltam hoje a negociar em máximos históricos ao ultrapassar os 6,8 por cento no mercado secundário, num movimento de subida partilhado com a Irlanda.
Pelas 15:04, os juros das Obrigações do Tesouro a 10 anos atingiam os 6,806 por cento, acima do anterior máximo de 6,607 atingido na quinta feira passada.
Este novo recorde histórico dos juros dos títulos com maturidade a dez anos acontece nas vésperas da emissão de dívida pública de longo prazo pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, a 10 de novembro, em que o Tesouro quer conseguir um mínimo de 600 milhões de euros.
Na Irlanda, os juros para comprar Obrigações do Tesouro com a mesma maturidade também estão no recorde histórico de 7,877 por cento, no dia em que o comissário dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, aterra em Dublin para debater o plano de austeridade do Governo irlandês.
Já os juros exigidos pelos investidores para os títulos portugueses a cinco anos negoceiam nos 5,726 por cento, ainda assim abaixo do máximo de 6,076 de 07 de maio de 2010.
Quanto ao 'spread' da dívida portuguesa face à alemã, ou seja, o prémio pedido pelos investidores para comprarem obrigações portuguesas em vez de alemãs, agrava-se para 455,1 pontos base nos títulos a 10 anos, o máximo desde a entrada na moeda aúnica, enquanto o 'spread' dos juros a cinco anos está em 426,9 pontos base.
Nos 'Credit Default Swaps' (CDS), Portugal é hoje o quinto país do mundo em que mais sobem os seguros contra o risco de incumprimento da dívida soberana portuguesa a dez anos.
Pelas 15:13, os CDS de Portugal associados a esta dívida cresciam 12,6 por cento para 432,72 pontos base.
Assim, para segurar dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos no valor de 10 milhões de euros, os investidores teriam de pagar um seguro anual a rondar os 432,72 mil euros.
Os CDS da dívida associados à dívida a cinco anos eram os quartos que mais cresciam, ao avançarem 15,3 por cento para 438,67 pontos base.
JN
Pelas 15:04, os juros das Obrigações do Tesouro a 10 anos atingiam os 6,806 por cento, acima do anterior máximo de 6,607 atingido na quinta feira passada.
Este novo recorde histórico dos juros dos títulos com maturidade a dez anos acontece nas vésperas da emissão de dívida pública de longo prazo pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, a 10 de novembro, em que o Tesouro quer conseguir um mínimo de 600 milhões de euros.
Na Irlanda, os juros para comprar Obrigações do Tesouro com a mesma maturidade também estão no recorde histórico de 7,877 por cento, no dia em que o comissário dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, aterra em Dublin para debater o plano de austeridade do Governo irlandês.
Já os juros exigidos pelos investidores para os títulos portugueses a cinco anos negoceiam nos 5,726 por cento, ainda assim abaixo do máximo de 6,076 de 07 de maio de 2010.
Quanto ao 'spread' da dívida portuguesa face à alemã, ou seja, o prémio pedido pelos investidores para comprarem obrigações portuguesas em vez de alemãs, agrava-se para 455,1 pontos base nos títulos a 10 anos, o máximo desde a entrada na moeda aúnica, enquanto o 'spread' dos juros a cinco anos está em 426,9 pontos base.
Nos 'Credit Default Swaps' (CDS), Portugal é hoje o quinto país do mundo em que mais sobem os seguros contra o risco de incumprimento da dívida soberana portuguesa a dez anos.
Pelas 15:13, os CDS de Portugal associados a esta dívida cresciam 12,6 por cento para 432,72 pontos base.
Assim, para segurar dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos no valor de 10 milhões de euros, os investidores teriam de pagar um seguro anual a rondar os 432,72 mil euros.
Os CDS da dívida associados à dívida a cinco anos eram os quartos que mais cresciam, ao avançarem 15,3 por cento para 438,67 pontos base.
JN