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Os investigadores do CERN decidiram colidir iões de chumbo em vez de protões e com esta mudança foram geradas temperaturas um milhão de vezes superiores à do núcleo do Sol.
O grande acelerador de partículas do CERN (Agência Europeia de Investigação Nuclear, em português), o mais potente do mundo, provocou as primeiras colisões de iões de chumbo, num esforço de esclarecer melhor as dúvidas sobre as origens do Universo, segundo informa a agência EFE.
Desta forma, a instalação científica conseguiu criar uma espécie de mini Big-Bang, pois o choque destes iões de chumbo produziram temperaturas um milhão de vezes superiores às encontradas no núcleo do Sol.
O Grande Colisionador de Hadrões, o LHC (Large Hadron Collider, em inglês), está alojado num túnel circular subterrâneo de 27 quilómetros de comprimento que existe na fronteira entre a França e a Suíça, perto de Genebra.
Estas experiências com iões de chumbo abrem um novo caminho na investigação para tentar aprender mais sobre o plasma a partir do qual o universo foi criado, um milionésimo de segundo após o Big Bang, há 13,7 milhões de anos. “Um dos principais objectivos desta nova fase é produzir quantidades ínfimas desta matéria, que se chama de “plasma quark-gluon”, e estudar a sua evolução até à constituição do Universo actual”, segundo o CERN.
As primeiras colisões de iões de chumbo - átomos de chumbo nos quais foram removidos os electrões -, ocorreram apenas quatro dias depois do fim das operações com protões no LHC. "A rapidez na transição para as colisões de iões de chumbo é um sinal da maturidade do LHC", disse o Director Geral do CERN, Rolf Heuer.
O trabalho do LHC com iões de chumbo é completamente diferente dos protões, apesar de nos estágios iniciais de aceleração de partículas, não existirem diferenças. Mas, uma vez que as partículas viajam circularmente no mesmo sentido e com o aumento da frequência de voltas, os iões de chumbo podem alcançar uma aceleração 287 teraelectrovoltios (TeV), muito superior à dos protões.
O LHC acelerará e colidirá iões de chumbo até 6 de Dezembro, momento no qual o acelerador fará uma paragem técnica para a sua manutenção, antes de retomar a experiência em Fevereiro de 2011.
naturlik
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O grande acelerador de partículas do CERN (Agência Europeia de Investigação Nuclear, em português), o mais potente do mundo, provocou as primeiras colisões de iões de chumbo, num esforço de esclarecer melhor as dúvidas sobre as origens do Universo, segundo informa a agência EFE.
Desta forma, a instalação científica conseguiu criar uma espécie de mini Big-Bang, pois o choque destes iões de chumbo produziram temperaturas um milhão de vezes superiores às encontradas no núcleo do Sol.
O Grande Colisionador de Hadrões, o LHC (Large Hadron Collider, em inglês), está alojado num túnel circular subterrâneo de 27 quilómetros de comprimento que existe na fronteira entre a França e a Suíça, perto de Genebra.
Estas experiências com iões de chumbo abrem um novo caminho na investigação para tentar aprender mais sobre o plasma a partir do qual o universo foi criado, um milionésimo de segundo após o Big Bang, há 13,7 milhões de anos. “Um dos principais objectivos desta nova fase é produzir quantidades ínfimas desta matéria, que se chama de “plasma quark-gluon”, e estudar a sua evolução até à constituição do Universo actual”, segundo o CERN.
As primeiras colisões de iões de chumbo - átomos de chumbo nos quais foram removidos os electrões -, ocorreram apenas quatro dias depois do fim das operações com protões no LHC. "A rapidez na transição para as colisões de iões de chumbo é um sinal da maturidade do LHC", disse o Director Geral do CERN, Rolf Heuer.
O trabalho do LHC com iões de chumbo é completamente diferente dos protões, apesar de nos estágios iniciais de aceleração de partículas, não existirem diferenças. Mas, uma vez que as partículas viajam circularmente no mesmo sentido e com o aumento da frequência de voltas, os iões de chumbo podem alcançar uma aceleração 287 teraelectrovoltios (TeV), muito superior à dos protões.
O LHC acelerará e colidirá iões de chumbo até 6 de Dezembro, momento no qual o acelerador fará uma paragem técnica para a sua manutenção, antes de retomar a experiência em Fevereiro de 2011.
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