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O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, reconheceu que o leilão de dívida que teve hoje lugar foi realizado a uma taxa de juro "elevada" e adiantou que, este ano, Portugal não emitirá mais Obrigações do Tesouro.
"Não podemos ignorar que a taxa de juro é elevada e que reflecte a situação vigente nos mercados nos últimos dias. Ainda assim, fica bem abaixo da taxa de juro exigida no mercado secundário", disse Teixeira dos santos em declarações aos jornalistas após o leilão de dívida hoje, quarta-feira, realizado.
O ministro considerou que a operação correu bem e que esta foi "a última emissão de Obrigações do Tesouro em 2010", afirmando ainda que não ignora "as consequências e dificuldades trazidas para o país pela manutenção de taxas de juro tão elevadas".
Portugal pagou esta manhã a taxa de juro mais alta do ano, mas sem ultrapassar os 7%, tendo conseguido colocar no mercado 1.242 milhões de euros, com a procura a mais que duplicar a oferta.
Na emissão com maturidade a Junho de 2020, o leilão rendeu 686 milhões de euros, tendo o Estado pago o juro médio de 6,806%, acima dos 6,242% registados na emissão semelhante de Setembro, que já tinha atingido o valor mais alto do ano.
Na emissão com maturidade a Outubro de 2016, foram conseguidos 556 milhões de euros, com um juro médio de 6,156%, enquanto na última emissão, a 25 de Agosto, a taxa paga foi de 4,371%.
Em ambas as emissões desta manhã, a procura mais do que duplicou a oferta, tendo o total dos leilões ficado próximo dos 1250 milhões, o montante máximo previsto pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público.
JN
"Não podemos ignorar que a taxa de juro é elevada e que reflecte a situação vigente nos mercados nos últimos dias. Ainda assim, fica bem abaixo da taxa de juro exigida no mercado secundário", disse Teixeira dos santos em declarações aos jornalistas após o leilão de dívida hoje, quarta-feira, realizado.
O ministro considerou que a operação correu bem e que esta foi "a última emissão de Obrigações do Tesouro em 2010", afirmando ainda que não ignora "as consequências e dificuldades trazidas para o país pela manutenção de taxas de juro tão elevadas".
Portugal pagou esta manhã a taxa de juro mais alta do ano, mas sem ultrapassar os 7%, tendo conseguido colocar no mercado 1.242 milhões de euros, com a procura a mais que duplicar a oferta.
Na emissão com maturidade a Junho de 2020, o leilão rendeu 686 milhões de euros, tendo o Estado pago o juro médio de 6,806%, acima dos 6,242% registados na emissão semelhante de Setembro, que já tinha atingido o valor mais alto do ano.
Na emissão com maturidade a Outubro de 2016, foram conseguidos 556 milhões de euros, com um juro médio de 6,156%, enquanto na última emissão, a 25 de Agosto, a taxa paga foi de 4,371%.
Em ambas as emissões desta manhã, a procura mais do que duplicou a oferta, tendo o total dos leilões ficado próximo dos 1250 milhões, o montante máximo previsto pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público.
JN